A trajetória política de Ricardo Ferraço e sua busca pela candidatura ao governo do Espírito Santo em 2026 são o foco desta análise. A Ricardo Ferraço governador 2026 é o objetivo central. Ferraço enfrenta o desafio de ampliar sua popularidade, crucial para a viabilidade de sua candidatura. Sua experiência e atuação política serão examinadas, junto com as estratégias para alcançar o eleitorado.
O vice-governador Ricardo Ferraço busca se conectar com o público. Inspirado pelo senador Graco do filme “Gladiador”, Ferraço reconhece a importância da aproximação com a população. A necessidade de ir “além dos palácios” é evidente. Sua trajetória política é marcada por experiência. Contudo, a popularidade, especialmente entre as classes menos favorecidas, é um desafio para Ricardo Ferraço governador 2026.
A atuação de Ferraço como workaholic, seu profundo conhecimento do Espírito Santo, e a experiência em gestão pública são reconhecidos. Ele começou sua carreira política cedo. Foi vereador antes dos 20 anos, deputado estadual antes dos 30, e deputado federal aos 35. Presidiu a Assembleia Legislativa, foi senador, e duas vezes vice-governador. Chefiou diversas secretarias no governo estadual. Apesar disso, precisa conquistar maior apoio popular.
Em comparação com políticos mais jovens, como Arnaldinho Borgo e Lorenzo Pazolini, Ferraço enfrenta o desafio da comunicação nas redes sociais. A geração política do Instagram, familiarizada com as plataformas digitais, possui uma vantagem. Ferraço, aos 61 anos, busca se adaptar a essa nova realidade, investindo em mudança de imagem e maior presença online.
As redes sociais de Ferraço demonstram essa mudança. Vídeos com o neto, interações com o pai e seu cão, e passeios em praias do litoral sul compõem a nova estratégia. A presença ao lado do governador Renato Casagrande em eventos e “pautas positivas” reforça a associação entre os dois. O slogan “O Espírito Santo é o Brasil que dá certo” busca consolidar essa imagem de sucesso e continuidade.
A experiência de Ferraço no Senado, entre 2011 e 2019, demonstra sua capacidade de defender os interesses do Espírito Santo. Sua atuação em pautas importantes para o empresariado, como a relatoria da reforma trabalhista, e a defesa da agenda de crescimento capixaba o aproximam do setor produtivo. No entanto, o desafio permanece em se apresentar como “candidato do povo”, e não apenas das elites.
A saída de Ferraço da Secretaria de Desenvolvimento (Sedes) em fevereiro de 2025 é estratégica. A mudança visa dar mais liberdade para circular com Casagrande e construir sua pré-candidatura. A Sedes, focada em crescimento econômico, não possui uma agenda que impacte diretamente o cidadão comum. A transição para outras áreas do governo permitirá a Ferraço maior visibilidade junto ao público.
A lembrança de 2010, quando perdeu a indicação para a sucessão de Paulo Hartung para Casagrande, serve de aprendizado para Ferraço. Ele evita se declarar candidato antes do tempo, demonstrando cautela. O aumento do poder de investimento do governo estadual, de R$ 1 bilhão em 2010 para R$ 5 bilhões previstos para 2025, mostra o crescimento econômico do estado e pode fortalecer sua candidatura.
O processo eleitoral de 2026 é marcado pela antecipação. A admissão pública de Ferraço sobre seus planos para se viabilizar como candidato demonstra essa tendência. A disputa representa o fim de um ciclo de 25 anos de alternância entre Hartung e Casagrande no governo do estado, tornando a corrida ainda mais acirrada.
Via ES360
