A Royal Face, rede de franquias de estética, registrou um faturamento de R$ 300 milhões em 2024. Com mais de 270 unidades em operação, a empresa realizou 300 mil procedimentos, sendo 30% parcelados pelo “carnê da beleza”. O CEO, André Alves, afirma que o mercado de estética possui grande potencial de crescimento no Brasil, onde cerca de 7% da população já utiliza esses serviços.
O “carnê da beleza” permite o parcelamento em até 24 vezes, por boletos físicos ou digitais, sem afetar o crédito do consumidor. Essa estratégia impulsionou o crescimento de 15% da Royal Face em 2024. A procura por procedimentos estéticos, como a toxina botulínica (botox), cresce globalmente.
A previsão é que o setor alcance US$ 415,29 bilhões até 2028. O Brasil é o segundo maior mercado mundial em número de procedimentos, atrás apenas dos Estados Unidos, com uma projeção de US$ 41,6 bilhões em três anos. Alves destaca a alta concorrência no setor, mas observa que muitas são pouco qualificadas. A Royal Face se diferencia utilizando produtos de multinacionais como Allergan, Galderma, Merz e Revance.
A empresa busca democratizar o acesso a produtos de qualidade, negociando preços mais competitivos devido à sua escala. O ticket médio dos procedimentos varia entre R$ 1.700 e R$ 2.000. Fundada em 2015 em Curitiba pela Dra. Andreza, a Royal Face iniciou na área de harmonização facial. A parceria com o grupo SMZTO em 2023 impulsionou o modelo de franquias e a expansão da rede.
A Royal Face consolidou-se como uma das maiores redes de harmonização facial no Brasil, oferecendo procedimentos faciais e corporais, com foco em preenchimentos e tratamentos a laser. Para garantir a qualidade dos atendimentos, a empresa investe na formação profissional. Dois centros de treinamento, um em Curitiba (ligado a uma faculdade) e outro em São Paulo (em breve), garantem o desenvolvimento técnico e a pesquisa na área. A Royal Face segue expandindo e se firmando no mercado de estética brasileiro, acompanhando a crescente demanda por procedimentos estéticos no país e no mundo.
Via Exame