Santa Catarina se consolidou como um importante centro tecnológico, alcançando um faturamento de R$ 42,5 bilhões em 2024. Com isso, o estado superou o Rio Grande do Sul e se posicionou em 5º lugar no ranking nacional. A taxa de crescimento do setor foi de 11% no último ano, superando a média nacional de 7,7%.
Entre 2020 e 2024, o setor de tecnologia cresceu mais de 40%, aumentando a representatividade no PIB estadual de 6,7% para 7,75%. Com 29,4 mil empresas ativas, Santa Catarina teve a maior alta proporcional no número de empresas de tecnologia, refletindo um ambiente propício para inovação e crescimento.
Perspectivas futuras indicam a criação de 98 mil novas vagas até 2027, com um foco especial em desenvolvedores. A remuneração média na área de tecnologia também se destaca, sendo quase o dobro da média de setores tradicionais. A continuidade da expansão depende da digitalização de setores convencionais e da integração entre indústrias e inovação.
O setor de Tecnologia de Santa Catarina alcançou um marco importante em 2024, registrando um faturamento de R$ 42,5 bilhões e superando o Rio Grande do Sul no ranking nacional. Agora, o estado ocupa a 5ª posição, impulsionado pelo crescimento acima da média nacional e pelo aumento de sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) estadual, conforme dados do Observatório ACATE 2025.
Entre 2020 e 2024, o setor de Tecnologia de Santa Catarina teve uma expansão de mais de 40%, com um aumento de 11% apenas no último ano. Esse desempenho superou a média nacional de 7,7%. A representatividade no PIB estadual saltou de 6,7% para 7,75% no mesmo período, tornando Santa Catarina o terceiro estado com maior peso da tecnologia em sua economia.
O faturamento per capita no setor atingiu R$ 5,2 mil, colocando o estado atrás apenas do Distrito Federal, São Paulo e Amazonas nesse indicador. No ranking nacional, São Paulo lidera com R$ 376 bilhões, seguido por Rio de Janeiro (R$ 68 bilhões), Minas Gerais (R$ 64 bilhões) e Paraná (R$ 55 bilhões). O Rio Grande do Sul, agora em sexto lugar, registrou R$ 41 bilhões.
Além do aumento no faturamento, Santa Catarina registrou a maior alta proporcional no número de empresas de tecnologia entre os estados mais relevantes do setor. Foram 6,2% de crescimento em 2024, alcançando 29,4 mil negócios ativos. No mesmo período, São Paulo (-0,4%), Rio de Janeiro (-4,5%) e Rio Grande do Sul (-1,2%) tiveram retração.
Com esse resultado, o estado passou a ocupar a sexta posição nacional em quantidade de empresas, ficando atrás de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul. Segundo Diego Brites Ramos, presidente da ACATE, os números refletem a consolidação de um ecossistema estruturado.
O avanço se apoia na formação de profissionais, na cultura empreendedora e na integração entre empresas, universidades e setor público. O dirigente ressalta ainda a previsão de 98 mil novas vagas em Santa Catarina até 2027, 44 mil delas para desenvolvedores. O levantamento também destaca o crescimento em diferentes regiões do país.
Sergipe, Acre, Amapá e Rondônia registraram elevação acima de 30% no faturamento. Entre os dez maiores estados do setor, Ceará cresceu 20,5%, Paraná 18,7%, Bahia 15,6%, Distrito Federal 11,8%, Santa Catarina 11% e Minas Gerais 10,8%. Apesar da queda no número de empresas, São Paulo e Rio de Janeiro seguem liderando em faturamento.
Minas Gerais superou o Rio de Janeiro em quantidade de companhias ativas e ocupa hoje a segunda posição nesse critério. Paraná, Ceará e Santa Catarina foram os estados que mais ampliaram sua fatia de participação econômica no setor em 2024. Santa Catarina também se destaca na geração de empregos, com 100,4 mil postos de trabalho ativos em tecnologia em 2024, um crescimento de 7,2% em relação ao ano anterior.
A taxa foi mais que o dobro da média nacional, de 3,4%. O resultado coloca o estado como o terceiro maior polo empregador do setor, atrás de São Paulo e Minas Gerais. O estudo aponta ainda que a remuneração média dos profissionais de tecnologia em Santa Catarina foi de R$ 5.768, quase o dobro da média de setores tradicionais como comércio e construção.
Outro indicador é a taxa de empregabilidade formal: 39,5 empregos em tecnologia para cada mil trabalhadores, a terceira maior do país. As perspectivas para os próximos anos indicam continuidade no ritmo de expansão. A projeção do Observatório ACATE estima que, até 2030, o setor de Tecnologia de Santa Catarina alcance 140 mil postos de trabalho e faturamento de R$ 68 bilhões, representando aproximadamente 10% do PIB estadual.
Entre os desafios identificados, está a baixa digitalização de setores tradicionais da economia catarinense. Para especialistas, a integração entre indústrias convencionais e empresas de inovação é essencial para manter a trajetória de crescimento no setor de Tecnologia de Santa Catarina. Os dados apresentados têm como base informações coletadas pela Neoway e registros públicos, compilados no sistema de inteligência desenvolvido pela ACATE.
O estudo abrange indicadores de faturamento, número de empresas, empreendedores e trabalhadores, organizados segundo a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE 2.0), em áreas de hardware, software e serviços. A ACATE, fundada em 1986, representa mais de 1.850 empresas associadas no estado e atua em programas como a incubadora MIDITEC, o laboratório de inovação aberta LinkLab e as Verticais de Negócios.
Para mais informações e detalhes sobre o estudo, você pode acessar o site do [Observatório ACATE](https://www.observatorioacate.com.br/) e conferir os dados completos. É fundamental que empresas e profissionais do setor fiquem atentos às dinâmicas do mercado para continuarem a impulsionar o crescimento da tecnologia no estado.
Via Startupi
