Eventos climáticos extremos estão se tornando um desafio crescente para empresas no Brasil e no mundo. Enchentes, secas e ondas de calor já causam interrupções nas operações de negócios, afetando desde pequenos empreendimentos até grandes corporações. Dados do Seguros para mudanças climáticas Risk Barometer 2025, da Allianz, mostram que catástrofes naturais estão entre os três principais riscos para gestores brasileiros.
No Brasil, 2024 registrou o maior número de eventos extremos na última década. As enchentes no Rio Grande do Sul e as secas no Centro-Oeste são exemplos de como o clima impacta a economia. Globalmente, apenas 40% das perdas relacionadas a esses eventos possuem cobertura de seguros, deixando muitas empresas vulneráveis.
O setor de seguros vem assumindo um papel estratégico nesse cenário. Em 2024, as indenizações por catástrofes naturais ultrapassaram US$ 140 bilhões, valor usado para ajudar empresas a se recuperarem mais rápido. Além da proteção financeira, as seguradoras orientam companhias na adoção de práticas sustentáveis e no desenvolvimento de infraestrutura mais resiliente.
Essa mudança vai além da simples indenização pós-desastre. As apólices agora incluem análises de risco que ajudam as empresas a entender melhor como eventos climáticos podem afetar suas operações. Com esses dados, é possível tomar medidas preventivas e reduzir possíveis danos.
A adaptação às mudanças climáticas exige uma abordagem integrada. Empresas que combinam proteção financeira com planejamento estratégico tendem a se recuperar mais rápido após desastres naturais. O seguro se tornou uma ferramenta essencial para garantir a continuidade dos negócios em um mundo com clima cada vez mais imprevisível.
Via Exame