O ano de 2025 foi desafiador para a economia do Brasil, com a taxa Selic chegando a 15% para conter a inflação. O país enfrentou ainda um aumento significativo nas tarifas americanas, que impactou as exportações brasileiras.
Apesar das dificuldades externas, a Bolsa de Valores atingiu um recorde histórico, impulsionada pelo diferencial de juros atrativo para o capital estrangeiro. O mercado de trabalho mostrou sinais positivos, com taxa de desemprego em queda e aumento da renda média.
As negociações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos resultaram na retirada das tarifas mais pesadas, aliviando o agronegócio e outros setores. O crescimento econômico foi modesto, mas o cenário mostrou resiliência diante dos obstáculos globais.
O ano de 2025 apresentou desafios inéditos para a economia brasileira, marcada por uma política monetária rigorosa e obstáculos externos, como o tarifaço dos Estados Unidos, que impactou as exportações.
A taxa Selic atingiu 15% em junho, mantendo-se neste patamar para controlar a inflação, pressionada por um mercado de trabalho aquecido e renda recorde. Essa alta nos juros trouxe juros reais próximos a 10% ao ano, refletindo a necessidade de conter o consumo.
Apesar das dificuldades, o mercado de trabalho mostrou resiliência, com a taxa de desemprego caindo para 5,4% em outubro — a menor desde 2012 — e o rendimento real médio aumentando para R$ 3.528.
O tarifaço inicialmente fixou uma sobretaxa de 10%, que, em agosto, subiu a 50% sobre produtos brasileiros, reduzindo exportações em 35%. Contudo, exceções à lista e a busca por novos mercados evitaram impactos mais graves.
Em um movimento diplomático, os líderes dos EUA e do Brasil se encontraram, o que contribuiu para a retirada dessas tarifas em novembro, beneficiando setores como agronegócio.
A desvalorização do dólar, que começou o ano acima de R$ 6, caiu para cerca de R$ 5,40, influenciada por políticas comerciais americanas, manutenção dos juros brasileiros e corte dos juros pelo Fed.
A atividade econômica desacelerou, com crescimento do PIB estimado entre 1,8% e 2,2% para 2025, impulsionada pelo agronegócio e petróleo, mas contendo um consumo doméstico estagnado.
O desempenho da bolsa de valores foi destacado, atingindo recorde histórico acima de 164 mil pontos, puxado pelo capital estrangeiro atraído pelo diferencial de juros.
Via InfoMoney