Selic a 15%, aumento de tarifas e recorde histórico na Bolsa marcam 2025 na economia brasileira

Conheça os principais fatos econômicos de 2025: Selic em 15%, tarifaço dos EUA e recorde na Bolsa brasileira.
15/12/2025 às 06:21 | Atualizado há 21 horas
               
2025 surpreende com juros altos, emprego forte e renda recorde no Brasil. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

O ano de 2025 foi desafiador para a economia do Brasil, com a taxa Selic chegando a 15% para conter a inflação. O país enfrentou ainda um aumento significativo nas tarifas americanas, que impactou as exportações brasileiras.

Apesar das dificuldades externas, a Bolsa de Valores atingiu um recorde histórico, impulsionada pelo diferencial de juros atrativo para o capital estrangeiro. O mercado de trabalho mostrou sinais positivos, com taxa de desemprego em queda e aumento da renda média.

As negociações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos resultaram na retirada das tarifas mais pesadas, aliviando o agronegócio e outros setores. O crescimento econômico foi modesto, mas o cenário mostrou resiliência diante dos obstáculos globais.

O ano de 2025 apresentou desafios inéditos para a economia brasileira, marcada por uma política monetária rigorosa e obstáculos externos, como o tarifaço dos Estados Unidos, que impactou as exportações.

A taxa Selic atingiu 15% em junho, mantendo-se neste patamar para controlar a inflação, pressionada por um mercado de trabalho aquecido e renda recorde. Essa alta nos juros trouxe juros reais próximos a 10% ao ano, refletindo a necessidade de conter o consumo.

Apesar das dificuldades, o mercado de trabalho mostrou resiliência, com a taxa de desemprego caindo para 5,4% em outubro — a menor desde 2012 — e o rendimento real médio aumentando para R$ 3.528.

O tarifaço inicialmente fixou uma sobretaxa de 10%, que, em agosto, subiu a 50% sobre produtos brasileiros, reduzindo exportações em 35%. Contudo, exceções à lista e a busca por novos mercados evitaram impactos mais graves.

Em um movimento diplomático, os líderes dos EUA e do Brasil se encontraram, o que contribuiu para a retirada dessas tarifas em novembro, beneficiando setores como agronegócio.

A desvalorização do dólar, que começou o ano acima de R$ 6, caiu para cerca de R$ 5,40, influenciada por políticas comerciais americanas, manutenção dos juros brasileiros e corte dos juros pelo Fed.

A atividade econômica desacelerou, com crescimento do PIB estimado entre 1,8% e 2,2% para 2025, impulsionada pelo agronegócio e petróleo, mas contendo um consumo doméstico estagnado.

O desempenho da bolsa de valores foi destacado, atingindo recorde histórico acima de 164 mil pontos, puxado pelo capital estrangeiro atraído pelo diferencial de juros.

Via InfoMoney

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.