O Senado dos Estados Unidos aprovou Stephen Miran para a diretoria do Federal Reserve, aumentando a influência de Donald Trump na política monetária. Essa votação apertada de 48 a 47 é fundamental, especialmente à véspera da reunião do Fed, que pode resultar em cortes na taxa de juros devido à desaceleração do mercado de trabalho.
A nomeação de Miran é significativa, pois é a primeira vez em anos que um integrante do Fed tem um cargo técnico no governo. Tal mudança intensifica as expectativas sobre as decisões do banco central americano, onde o presidente manifestou seu desejo por uma política mais acomodatícia, pressionando Jerome Powell por cortes nas taxas.
Neste cenário, o Ibovespa registrou uma alta no último pregão e o mercado financeiro está atento às possíveis mudanças na política monetária do Fed. A divulgação de dados econômicos importantes também poderá influenciar o humor dos investidores hoje.
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O Senado dos Estados Unidos aprovou a indicação de Stephen Miran para a diretoria do Federal Reserve (Fed), ampliando a influência de Donald Trump sobre o banco central. A votação apertada, com um placar de 48 a 47, destaca a importância desta nomeação, especialmente na véspera da Reunião do Federal Reserve. A expectativa do mercado é de um possível corte na taxa de juros, em resposta aos sinais de desaceleração do mercado de trabalho, marcando o primeiro ajuste monetário após um período de aumentos ou manutenção da taxa básica.
A nomeação de Miran representa um marco, pois pela primeira vez em anos, o Conselho de Governadores do Fed terá um integrante que também ocupa um cargo técnico no governo. Esse cenário intensifica as expectativas em torno das decisões do banco central, já que o presidente dos EUA tem expressado publicamente seu desejo por cortes nas taxas de juros, incluindo um apelo direto a Jerome Powell para que adote uma postura mais flexível.
Durante a Reunião do Federal Reserve, os diretores devem divulgar um resumo de suas projeções econômicas, que serão cruciais para entender a direção futura da política monetária. A expectativa de um corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros reflete as preocupações com o mercado de trabalho e a necessidade de estimular a economia. O mercado financeiro estará atento a qualquer sinalização que possa indicar os próximos passos do Fed.
No cenário doméstico, o Ibovespa registrou alta de 0,9%, atingindo 143.546,58 pontos no último pregão. Paralelamente, o iShares MSCI Brazil, principal ETF brasileiro em Nova Iorque, apresentou um aumento de 0,20% no after-hours, cotado a US$ 30,05. O dólar à vista fechou em baixa de 0,59%, cotado a R$ 5,3220, o menor valor desde 6 de junho de 2024.
No âmbito internacional, as ações na Ásia apresentaram variações mínimas, enquanto na Europa, o mercado acionário enfrentou quedas, impulsionadas principalmente pelo desempenho negativo dos setores bancário e de seguros. Nos Estados Unidos, os futuros operam de forma mista, refletindo a incerteza que paira sobre os mercados globais. O petróleo registrou queda, com o tipo Brent cotado a US$ 67 por barril e o WTI a US$ 63.
No mercado de criptomoedas, o Bitcoin (BTC) apresentou alta de 0,50%, sendo negociado a US$ 115,473.73. Já o Ethereum (ETH) recuou 0,16%, cotado a US$ 4,510.39. Os investidores seguem de perto o desempenho das principais criptomoedas, buscando oportunidades em meio à volatilidade do mercado.
A agenda do dia inclui a divulgação de indicadores econômicos importantes, como a produção industrial da Zona do Euro, a taxa de desemprego no Brasil, as vendas no varejo e a produção industrial nos EUA, além da balança comercial do Japão. Esses dados fornecerão um panorama mais claro da saúde econômica global e influenciarão as decisões de investidores e formuladores de políticas.
Via Money Times
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