Entre janeiro e novembro de 2025, o setor público brasileiro acumulou um déficit primário de R$ 61,27 bilhões, equivalente a 0,53% do PIB, conforme dados do Banco Central.
O déficit foi puxado pelo governo central, que registrou perda de R$ 80,26 bilhões, enquanto estados e municípios apresentaram superávit, com R$ 22,2 bilhões e R$ 7,1 bilhões, respectivamente.
Este cenário evidencia desafios fiscais, com ênfase nas contas do governo central. O saldo positivo nos entes subnacionais ajudou a reduzir o impacto geral no setor público.
O setor público brasileiro registrou um déficit primário de R$ 61,272 bilhões entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados divulgados pelo Banco Central. Esse valor corresponde a 0,53% do Produto Interno Bruto (PIB) do país no período.
O resultado negativo foi influenciado principalmente pelo governo central, que acumulou um déficit primário de R$ 80,259 bilhões, equivalente a 0,69% do PIB. Por outro lado, estados e municípios apresentaram superávit, compensando parcialmente esse resultado.
Especificamente, os estados tiveram um superávit de R$ 22,196 bilhões, o que representa 0,19% do PIB, enquanto os municípios contabilizaram um saldo positivo de R$ 7,125 bilhões, ou 0,06% do PIB.
As empresas estatais, excluindo a Petrobras e a Eletrobras, registraram um déficit primário de R$ 10,334 bilhões, o que equivale a 0,09% do PIB.
Esses números indicam um cenário fiscal desafiador para o setor público, principalmente neste início de ano, com o governo central puxando o saldo negativo das contas públicas. O superávit de estados e municípios ameniza parcialmente o impacto no consolidado do setor público.
Para acompanhar atualizações e entender como esses dados influenciam as políticas econômicas e o planejamento fiscal brasileiro, é importante monitorar as próximas divulgações oficiais.
Via InfoMoney