Setor de serviços do Brasil cresce em novembro após sete meses de queda, indica PMI

PMI do setor de serviços brasileiro sobe para 50,1 em novembro, marcando expansão após sete meses de retração. Novos negócios e contratações impulsionam recuperação econômica.
03/12/2025 às 10:48 | Atualizado há 3 horas
               
Setor de serviços do Brasil
Fornecedores: novos negócios impulsionam, mas demanda fraca pesa. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

O setor de serviços do Brasil voltou a expandir em novembro, com o PMI da S&P Global subindo para 50,1, após sete meses de queda. Novos negócios e maior demanda foram os principais impulsionadores do crescimento.

Empresas criaram vagas pelo terceiro mês consecutivo e a confiança atingiu o maior nível em seis meses. No entanto, custos de insumos aceleraram, pressionando margens. Analistas esperam dados de dezembro para confirmar a tendência positiva.

O setor de serviços do Brasil registrou crescimento em novembro, após sete meses de queda. O PMI da S&P Global subiu para 50,1, ante 47,7 em outubro. Esse índice marca o maior nível em oito meses e fica acima de 50, linha que separa retração de expansão.

A demanda melhorou, trazendo mais novos negócios. Empresas criaram vagas pelo terceiro mês seguido, embora de forma leve. A confiança dos profissionais atingiu o pico de seis meses.

Vendas totais subiram modestamente, acabando com sete meses de perdas. Parte disso veio da COP30 em Belém e de ações de marketing. Pollyanna De Lima, da S&P Global, nota que dezembro vai mostrar se isso continua.

Custos de insumos pressionaram, com inflação acelerando ao maior patamar em três meses. Principais itens: bebidas, eletricidade, alimentos, combustível, seguros, material de escritório, impostos e aluguéis. Preços cobrados pelos serviços caíram um pouco.

O emprego cresceu, mas com limites em despesas e falta de mão de obra qualificada. Perspectivas futuras melhoraram, com Índice de Produção Futura no melhor nível em seis meses. Algumas firmas citam riscos das eleições de 2026.

A economia geral desacelerou a contração. PMI Composto foi a 49,6, e o da indústria a 48,8.

Fique de olho nos próximos dados para ver a tendência.

Via InfoMoney

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.