As negociações de soja em Chicago estão em alta, impulsionadas pela expectativa de que as exportações dos EUA para a China sejam retomadas. O presidente dos EUA expressou otimismo sobre um acordo comercial durante sua visita à Ásia, gerando confiança no setor. O contrato da soja subiu 25,50 centavos, alcançando US$10,6725 por bushel, o maior nível desde junho.
Esse aumento reflete as esperanças de um avanço nas negociações, que poderiam normalizar o fluxo de soja americana para a China, interrompido pela tensão comercial. A demanda da China por soja permanece alta, e enquanto esperam por um acordo, o país já programa embarques de soja brasileira entre dezembro e março.
Além da soja, outras commodities como milho e trigo também estão respondendo positivamente. O milho teve um aumento de 5,50 centavos e o trigo subiu 13,50 centavos. O mercado continua atento às declarações de autoridades dos EUA e da China para entender o futuro das negociações.
As negociações de Soja em Chicago apresentaram um aumento, impulsionadas pela expectativa de retomada das exportações de soja dos Estados Unidos para a China. Essa perspectiva surgiu após declarações do presidente dos EUA, que manifestou otimismo em relação a um possível acordo comercial com Pequim durante sua visita à Ásia.
O contrato mais ativo da soja registrou um aumento de 25,50 centavos, atingindo US$10,6725 por *bushel*, alcançando o valor mais alto desde 20 de junho. Esse movimento reflete a esperança dos operadores do mercado de que um acordo comercial possa reativar as exportações massivas de soja dos EUA para a China, que sofreram interrupções devido às tensões comerciais entre os dois países.
O mercado está atento às declarações de autoridades e aguarda detalhes concretos sobre o possível acordo. A retomada das compras de soja americana pela China é um ponto central nas expectativas do mercado. Enquanto isso, há informações de que a China continua a reservar cargas de soja brasileira para embarque entre dezembro e março.
Apesar disso, analistas apontam que a China ainda precisa de um volume considerável de soja para suprir a demanda interna. Essa necessidade de importação poderia ser atendida pelos Estados Unidos, caso as negociações avancem de forma positiva.
Além da soja, outras *commodities* como o milho e o trigo também foram influenciadas pelas expectativas em torno do acordo comercial. O contrato de dezembro do milho teve um aumento de 5,50 centavos, atingindo US$4,2875 por *bushel*, o valor mais alto desde 3 de julho. O trigo também registrou alta, avançando 13,50 centavos, cotado a US$5,26 por *bushel*.
O mercado de grãos permanece sensível às notícias sobre as negociações comerciais entre EUA e China, e os preços das *commodities* podem apresentar volatilidade dependendo dos próximos desdobramentos. A expectativa é que nos próximos dias ocorram novos encontros entre as autoridades dos dois países para tratar do tema.
Via InfoMoney
