A startup baiana GRTS Digital, focada em otimizar a gestão de relações trabalhistas e sindicais, acaba de garantir um aporte de R$ 3,4 milhões. O investimento, liderado pelo Fundo GovTech, com gestão da KPTL e Cedro Capital, será direcionado para acelerar a expansão da empresa e lançar uma nova divisão de serviços para escritórios de contabilidade.
A plataforma da GRTS Digital utiliza inteligência artificial para automatizar a gerência de acordos coletivos, modernizando um processo tradicionalmente manual e propenso a erros. A ferramenta oferece suporte a grandes empresas no monitoramento de negociações, assegurando a conformidade legal e minimizando riscos trabalhistas.
A solução surge como resposta a um problema significativo no mercado, considerando que empresas brasileiras arcaram com cerca de R$ 90 bilhões em sentenças trabalhistas nos últimos dois anos, muitas vezes decorrentes de falhas na gestão de relações trabalhistas.
A experiência dos fundadores da GRTS Digital na gestão de relações trabalhistas e sindicais motivou a criação da startup, que visa transformar o setor com tecnologia. Eles perceberam uma oportunidade de aplicar inteligência artificial para aumentar a produtividade e mitigar riscos no ambiente de trabalho.
Com o novo investimento, a GRTS Digital almeja atingir um faturamento de R$ 25 milhões até 2027. Segundo Uirá Menezes, CEO da empresa, o objetivo é usar o capital para fortalecer a equipe e consolidar a posição da GRTS Digital como referência no setor de gestão de relações trabalhistas.
A empresa já possui um banco de dados com mais de 440 mil instrumentos coletivos e atende grandes clientes como Unilever, Heineken e Burger King. Agora, a GRTS Digital planeja expandir seus serviços para pequenas e médias empresas através da GRTS Contábil, sua nova unidade de negócios voltada para o setor contábil.
Alessandro Machado, sócio-diretor da Cedro Capital, destaca que a GRTS Digital oferece uma solução eficiente e transparente para a complexa gestão de relações trabalhistas e sindicais, beneficiando tanto empresas quanto trabalhadores.
Via Exame