Em um mercado editorial desafiador, a Livraria Leitura demonstra como a inovação e a adaptação são cruciais para o Sucesso livraria brasileira. A rede mineira, com 121 lojas e um faturamento de R$ 770 milhões em 2024, expandiu enquanto outras grandes livrarias enfrentaram dificuldades. Este artigo explora as estratégias da Leitura e seu caminho para se tornar a maior livraria do Brasil.
O mercado de livros brasileiro passou por turbulências nos últimos anos, com a falência da Saraiva e a recuperação judicial da Cultura. A queda no número de leitores e o crescimento do e-commerce agravaram a situação. Nesse cenário, a Leitura, fundada em Belo Horizonte, adotou uma abordagem diferenciada que impulsionou seu crescimento.
A história da Leitura começou em 1967 como um sebo, fundado pelos primos Emídio e Lúcio Teles. A entrada de Marcus Teles, irmão de Emídio, nos anos 80, marcou uma nova fase. Em 1998, a primeira megastore no BH Shopping consolidou a expansão da rede, que logo alcançaria Brasília e outros estados.
Um dos pilares do Sucesso livraria brasileira da Leitura foi o modelo de sócio-gerente. Inspirado em redes de restaurantes como Outback e Coco Bambu, o sistema permite que gerentes se tornem sócios da unidade que administram. Essa estratégia garante maior engajamento e conhecimento do público local, resultando em um aumento nas vendas.
A diversificação de produtos foi fundamental para o Sucesso livraria brasileira. Além de livros, a Leitura oferece itens de papelaria, decoração, presentes e até cafeterias em suas lojas. Essa variedade atrai um público mais amplo e aumenta o ticket médio.
Outro fator crucial foi a escolha por lojas menores e estrategicamente localizadas. Com unidades de cerca de 500 metros quadrados, a Leitura reduziu custos operacionais e focou em pontos comerciais de alto fluxo. A empresa também priorizou o crescimento sustentável, evitando endividamento excessivo.
A Leitura se destacou ao não entrar na guerra de preços com a Amazon, focando na experiência física em suas lojas. A rede também investiu em eventos, promovendo mais de 3.000 encontros com escritores em 2024. Essas ações contribuíram para a fidelização de clientes e o fortalecimento da marca.
Com planos de abrir mais 10 lojas em 2025 e vender 12 milhões de livros, a Leitura mira um faturamento próximo a R$ 1 bilhão. Apesar do desafio de encontrar novos pontos comerciais, a empresa se mantém otimista com o futuro do mercado de livros.
O otimismo de Marcus Teles, CEO da Leitura, reflete a crença no poder dos livros e na paixão dos leitores. Ele destaca a alta demanda por eventos literários e livros religiosos como indicadores do potencial do mercado. A trajetória da Leitura demonstra que, com estratégias bem definidas e foco no cliente, é possível prosperar mesmo em um setor competitivo. A empresa se consolida como um exemplo de Sucesso livraria brasileira.
Via Exame