Suzano Cria Estoque de Papel nos EUA para Enfrentar Tarifas

Descubra como a Suzano está enfrentando tarifas dos EUA com estratégia de estoque de papel.
07/08/2025 às 11:04 | Atualizado há 2 meses
Estoque de papel
Volume garantido até o final do ano; planejamento para redirecionar vendas em andamento. (Imagem/Reprodução: Forbes)

Para enfrentar tarifas que afetam as importações do Brasil, a Suzano formou um estoque de papel nos EUA. Essa ação visa estabilizar os preços até o final do ano. A medida foi comentada por Fabio de Oliveira, executivo da empresa, em uma conferência com analistas.

Além do estoque, a Suzano avalia outras opções para otimizar operações. Entre as medidas consideradas, está a possibilidade de direcionar vendas para novos mercados, o que pode reduzir a dependência do mercado americano. Isso mostra um movimento estratégico da empresa em busca de diversificação.

No aspecto de produção, a Suzano anunciou um aumento de preços de celulose para clientes na Ásia. Com um volume de pedidos alto da China, a empresa vê essa demanda como uma oportunidade de reestocagem. Apesar de isso, a Suzano planeja reduzir em 3,5% a produção de celulose nos próximos 12 meses, visando maior rentabilidade.
Para mitigar os efeitos das tarifas impostas pelos Estados Unidos às importações brasileiras, a Suzano implementou uma estratégia proativa. A empresa anunciou a criação de um estoque de papel, visando manter a estabilidade dos preços até o final do ano. Essa medida foi detalhada por Fabio de Oliveira, um dos diretores da Suzano, durante uma conferência com analistas.

Além da formação do estoque de papel, a Suzano está considerando outras alternativas para otimizar suas operações. Uma das opções em análise é a possibilidade de redirecionar as vendas para outros mercados, diversificando assim sua atuação geográfica e reduzindo a dependência do mercado americano.

No setor de celulose, a Suzano comunicou um aumento imediato de preços para seus clientes na Ásia, na ordem de US$ 20,00 por tonelada. Leonardo Grimaldi, executivo da empresa, observou um volume de encomendas da China excepcionalmente alto desde o final de junho. Esse aumento na demanda parece estar relacionado a um movimento de reestocagem, tanto por clientes regulares quanto por empresas integradas.

A Suzano também divulgou que o acordo com a Eldorado Brasil pode ampliar a produção da fábrica de Ribas do Rio Pardo acima da capacidade planejada. O presidente-executivo da empresa, João Alberto de Abreu, mencionou a possibilidade de produzir entre 100 mil e 150 mil toneladas adicionais por ano sem investimentos adicionais.

Apesar dessas iniciativas, a Suzano anunciou uma redução de 3,5% na produção de celulose para os próximos 12 meses, o equivalente a 450 mil toneladas. Essa decisão foi justificada pela empresa, que alegou que tal volume de produção não geraria um retorno financeiro adequado.

Via Forbes Brasil

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.