Tarcísio sanciona lei que altera carreira de pesquisadores em São Paulo; associação planeja ação judicial

Lei que altera carreira de pesquisadores em São Paulo é sancionada; associação planeja contestar mudanças judicialmente.
11/11/2025 às 10:45 | Atualizado há 3 horas
               
Lei de pesquisador científico
Governo anuncia reestruturação para modernizar e valorizar carreiras públicas. (Imagem/Reprodução: Redir)

A lei que modifica a carreira de pesquisadores científicos em São Paulo foi sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas no dia 3 de novembro. A Associação de Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC) manifestou discordância e decidiu contestar a medida na Justiça.

A nova legislação propõe mudanças nos critérios de progressão na carreira e na avaliação dos pesquisadores, o que tem gerado preocupação sobre os impactos na autonomia e qualidade da pesquisa. A APqC critica a falta de diálogo e os possíveis prejuízos trazidos pela mudança.

O governo estadual ainda não se pronunciou sobre a contestação, que promete intensificar o debate sobre o futuro da pesquisa científica em São Paulo. A decisão judicial poderá influenciar significativamente o desenvolvimento científico e tecnológico no estado.
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Aprovada no dia 3, a Lei de pesquisador científico que altera a carreira de pesquisadores científicos em São Paulo, sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas, do partido Republicanos, está gerando polêmica. A Associação de Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC) manifestou sua discordância com as mudanças e planeja contestá-las judicialmente.

A medida, que visa modificar a estrutura da carreira de pesquisador científico, tem gerado debates e preocupações entre os profissionais da área. A APqC, entidade representativa dos pesquisadores, argumenta que as alterações podem impactar negativamente o desenvolvimento da pesquisa científica no estado.

A Lei de pesquisador científico sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas introduz novas diretrizes para a progressão na carreira, critérios de avaliação e outros aspectos relacionados à atuação dos pesquisadores. A APqC, por sua vez, critica a falta de diálogo na elaboração da lei e os possíveis prejuízos que ela pode trazer para a autonomia e a qualidade da pesquisa.

A associação, que representa os interesses dos pesquisadores científicos do estado de São Paulo, já está se mobilizando para questionar a validade da lei na Justiça. A APqC alega que a nova legislação pode comprometer a estabilidade e as condições de trabalho dos pesquisadores, além de dificultar o avanço da ciência e da tecnologia no estado.

A Lei de pesquisador científico em questão, segundo a APqC, não considera as particularidades da atividade de pesquisa, como a necessidade de tempo para a maturação dos projetos, a importância da colaboração entre os pesquisadores e a relevância da produção científica para o desenvolvimento do país. A associação defende a manutenção do modelo anterior, que, segundo ela, garante maior autonomia e incentivo à pesquisa.

As mudanças na Lei de pesquisador científico propostas pelo governo estadual geram apreensão no meio acadêmico e científico. A expectativa é que a disputa judicial entre a APqC e o governo traga à tona os diferentes pontos de vista sobre o futuro da pesquisa científica em São Paulo.

O governo de São Paulo ainda não se manifestou sobre a contestação judicial anunciada pela APqC. A expectativa é que o governo apresente seus argumentos em defesa da nova legislação e que o debate sobre o tema se intensifique nos próximos meses.

A Lei de pesquisador científico representa um tema sensível e de grande importância para o desenvolvimento científico e tecnológico do estado de São Paulo. A disputa judicial entre a APqC e o governo estadual promete ser acirrada e o resultado final poderá ter um impacto significativo na carreira dos pesquisadores e no futuro da pesquisa científica no estado.

A alteração na Lei de pesquisador científico tem como objetivo modernizar a legislação existente, adaptando-a às novas demandas da pesquisa científica e tecnológica. No entanto, a APqC questiona se as mudanças propostas realmente trarão benefícios para a área ou se, ao contrário, podem prejudicar o desenvolvimento da ciência no estado.

As próximas semanas serão decisivas para o futuro da Lei de pesquisador científico em São Paulo. A expectativa é que a Justiça analise os argumentos da APqC e do governo estadual e que tome uma decisão que seja justa e que leve em consideração os interesses da ciência e da tecnologia no estado.

Via Folha de São Paulo

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.