Os planos de robotáxi da Tesla, liderados por Elon Musk, estão gerando polêmica em São Francisco. Autoridades locais expressaram preocupações após e-mails revelarem a falta de licenças necessárias para operar os veículos autônomos. A empresa, que inicialmente queria expandir sua frota, agora parece estar adotando uma abordagem mais cautelosa.
Além disso, a falta de comunicação clara sobre seus planos de serviços tem deixado muitos reguladores em alerta. O uso de licenças de limusine para viagens pré-agendadas acendeu um sinal de alerta sobre a legalidade das operações planejadas. Enquanto isso, o valor de mercado da Tesla permanece alto, mas a pressão para entregar resultados se intensifica.
A confusão em torno dos planos de robotáxi reflete os desafios que a Tesla enfrenta neste setor em rápida evolução. Apesar das promessas de um futuro autônomo, a empresa precisa primeiro resolver questões regulatórias antes de avançar para uma maior implementação.
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As promessas de Planos de Robotáxi da Tesla, lideradas por Elon Musk, novamente geram debates. Investidores foram surpreendidos com atualizações sobre a expansão dos táxis autônomos, inicialmente testados em Austin, Texas, e com planos ambiciosos para a Bay Area de São Francisco. Mas será que a realidade acompanha o discurso?
Afinal, a implantação dos Planos de Robotáxi da Tesla em São Francisco não se concretizaram como o esperado. A empresa não buscou as licenças necessárias, um processo que envolve anos de testes sob supervisão estadual. Em vez disso, a Tesla planejou viagens pré-agendadas com motoristas humanos, utilizando licenças de limusine, o que não permite o serviço de transporte sob demanda.
Essa mudança de estratégia e a falta de clareza nos Planos de Robotáxi da Tesla causaram surpresa e preocupação entre os órgãos reguladores, conforme revelado em e-mails obtidos pela Reuters através de solicitações de registros públicos. Após a divulgação de que a Tesla lançaria os robotáxis na Bay Area, autoridades estaduais questionaram a empresa sobre a “confusão pública” gerada.
A resposta da Tesla foi de que não comentaria com a imprensa e que os clientes seriam informados diretamente. Contudo, Musk afirmou que a área de atendimento do Tesla Robotáxi já era maior que a de qualquer concorrente em Austin e na Bay Area. As promessas de Musk sobre os Planos de Robotáxi da Tesla têm sustentado o valor de mercado da empresa, ultrapassando US$1 trilhão.
Musk tem prometido a chegada de robotáxis há uma década, mas até agora, apenas um teste em pequena escala foi lançado em Austin, com um número limitado de passageiros e monitores de segurança. Durante uma teleconferência em julho, Musk mencionou o progresso na direção autônoma, algo que muitos consideravam inatingível.
Com uma votação dos acionistas se aproximando, a pressão para entregar os Planos de Robotáxi da Tesla aumenta, especialmente com o declínio no negócio de veículos elétricos. Em julho, Musk compartilhou que os robotáxis se expandiriam a uma “taxa hiperexponencial”, atendendo “metade da população dos EUA” até o final do ano.
Paralelamente, a Tesla tem utilizado o termo “robotáxi” para se referir a algo menos autônomo do que um táxi tradicional. Uma publicação na conta X da Tesla confundiu o termo com o recurso de assistência ao motorista Full Self-Driving (FSD), que exige um motorista humano.
Matthew Wansley, especialista em veículos autônomos, observa que a Tesla busca os benefícios de comercializar robotáxis e autocondução, evitando encargos regulatórios e riscos legais. A empresa não quer declarar aos reguladores que possui um sistema de direção autônoma, pois isso a sujeitaria a mais regulamentações.
A Tesla iniciou seu serviço em Austin em junho, mas ainda não o abriu ao público. A empresa começou a mover os monitores de segurança para o banco do motorista em viagens que incluem rodovias. Além do Texas, a Tesla planeja expansões na Flórida, Nevada e Arizona, estados com menos barreiras regulatórias para veículos autônomos.
A Tesla obteve um certificado para testar carros autônomos em Nevada, mas não apresentou documentação para operar robotáxis. No Arizona, a Tesla recebeu permissão para testar veículos autônomos com motorista de segurança, mas aguarda aprovação para testes sem motoristas. A Flórida não exige licenças operacionais específicas.
Para Dan Crowley, gestor de portfólio da Nightview Capital, investidora da Tesla, o cumprimento dos prazos de Musk é menos relevante do que a entrega de um produto transformador. No entanto, ele adverte que os investidores podem perder a paciência se não houver progresso em dois anos.
E-mails internos revelam que os reguladores da Agência de Transporte do Estado da Califórnia e da Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário (NHTSA) expressaram preocupação sobre os Planos de Robotáxi da Tesla na Bay Area. Kareem Habib, investigador da NHTSA, questionou as autoridades da Califórnia sobre o lançamento, e um funcionário estadual confirmou que a Tesla não possuía as licenças necessárias.
Emily Warren, secretária adjunta de transportes do Estado, manifestou preocupação com a interpretação equivocada dos planos da Tesla na Bay Area. Noelani Derrickson, da Tesla, respondeu que a empresa informou à Comissão de Serviços Públicos da Califórnia que planejava viagens para familiares e amigos de funcionários em veículos não autônomos.
Warren questionou como as informações sobre o serviço de robotáxi chegaram ao público e perguntou se a Tesla planejava esclarecer a situação. Derrickson respondeu que a Tesla não responde a perguntas da imprensa e que os clientes receberão informações quando disponíveis.
Em suma, os Planos de Robotáxi da Tesla continuam a ser um ponto de interrogação, com promessas ambiciosas e desafios regulatórios. O futuro da Tesla e a confiança dos investidores dependem da capacidade da empresa de transformar essas promessas em realidade.
Via Forbes Brasil
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