As taxas do Tesouro Direto para títulos indexados à inflação continuam em alta, com o IPCA+ 2029 atingindo 7,99%, próximo do recorde histórico de 8,08% de outubro. Esse movimento mostra o interesse dos investidores em proteção contra a inflação num cenário de volatilidade.
Além do título com vencimento em 2029, outros papéis IPCA+ também oferecem taxas elevadas, como os de 2040 e 2050 com mais de 7%. Os prefixados para 2028, 2032 e 2035 apresentam retornos anuais entre 13,19% e 13,81%, evidenciando oportunidades diversificadas para diferentes perfis.
O cenário internacional influencia os mercados locais, com quedas nas taxas dos títulos americanos de prazos longos. No Brasil, o mercado acionário reage a fatores políticos e econômicos, enquanto os títulos públicos permanecem atrativos para quem busca rentabilidade e proteção contra a inflação.
As taxas dos títulos do Tesouro Direto mostram alta nesta quarta-feira (17), com os papéis prefixados e alguns indexados à inflação atingindo novos patamares para dezembro. O Tesouro IPCA+ 2029 se aproxima de 8% de rendimento, com taxa atual de 7,99%, quase igualando seu recorde histórico de 8,08% registrado em outubro.
Outros títulos IPCA+ também apresentam altos retornos, como os de 2040 e 2050, com 7,05% e 7,03%, respectivamente. Já os prefixados com vencimentos em 2028, 2032 e 2035 oferecem retornos anuais entre 13,19% e 13,81%. A valorização desses títulos reflete a busca por proteção contra a inflação e a volatilidade do mercado.
No cenário internacional, as treasuries dos Estados Unidos, especialmente as de prazo mais longo, caem ligeiramente, com o título de 10 anos rendendo 4,147%, seguido pelos papéis de 20 e 30 anos, que pagam 4,77% e 4,817%, respectivamente.
Na bolsa brasileira, o pregão tem viés negativo, influenciado pelo vencimento de opções sobre o Ibovespa e incertezas relacionadas à política de juros no Brasil e nos EUA, além do cenário eleitoral que ganha atenção após pesquisa indicar a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em cenários eleitorais para 2026.
Para quem busca opções, os títulos do Tesouro Direto apresentam uma gama de alternativas, desde os indexados à inflação até prefixados e pós-fixados, com investimentos mínimos acessíveis, refletindo a diversidade dos perfis de risco e objetivos dos investidores.
Via Money Times