A inteligência artificial (IA) está transformando o cenário musical. O hit “São Paulo”, interpretado pela cantora virtual Tocanna, ganhou destaque nas redes sociais, gerando debates sobre artistas digitais. Quem é Tocanna e qual é o seu impacto no mundo da música?
Criada por Gustavo Sali, um designer de 25 anos, Tocanna é uma representação inovadora que combina design gráfico e inteligência artificial. Inspirada no tucano, a personagem se tornou uma figura marcante nas mídias sociais. O sucesso de “São Paulo” é uma paródia que provoca risadas e críticas sobre a cidade.
Com um crescente número de seguidores, Tocanna representa uma tendência nova onde artistas gerados por IA estão se firmando no mercado. Com mais de 180 mil ouvintes mensais, suas músicas geram discussões sobre direitos autores e o futuro da música. Gustavo Sali, o criador, mantém sua identidade em segredo, mas acredita que a arte virtual é uma nova fronteira criativa.
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A inteligência artificial (IA) continua a surpreender no mundo da música. Recentemente, viralizou nas redes sociais a canção “São Paulo”, interpretada por Tocanna cantora feita por IA, uma personagem virtual que tem gerado curiosidade e debate. Mas, afinal, quem é Tocanna e qual o impacto dessa nova onda de artistas virtuais?
Tocanna é uma criação de Gustavo Sali, um designer gráfico de 25 anos. A personagem surgiu como uma brincadeira, unindo o conhecimento de Sali em design gráfico com o potencial da IA. Inspirada no tucano, Tocanna possui um visual característico com um bico, tornando-se uma figura memorável nas redes sociais.
A música “São Paulo”, que viralizou no TikTok e Instagram, é uma paródia do sucesso “Empire State of Mind”, de Jay-Z e Alicia Keys. A versão de Tocanna, no entanto, apresenta letras com teor sexual e crítico sobre a cidade de São Paulo, o que gerou discussões e memes nas redes sociais. Outras canções da cantora feita por IA seguem o mesmo estilo “proibidão”, explorando temas semelhantes.
A popularidade de Tocanna reflete uma tendência crescente de artistas criados por IA ganhando espaço na indústria musical. Em julho, a banda The Velvet Sundown, também totalmente produzida por IA, ultrapassou 1 milhão de ouvintes mensais no Spotify, mostrando que o público está cada vez mais aberto a consumir música gerada por inteligência artificial.
Apesar do sucesso, Gustavo Sali mantém sua identidade em segredo, preferindo não revelar sua foto ou cidade por questões de privacidade. Ele afirma que a Tocanna cantora feita por IA tem gerado receita através da monetização de vídeos, mas opta por não divulgar os valores. Além disso, Sali expressa preocupação com os direitos autorais, já que as melodias utilizadas são inspiradas em outras músicas.
Para criar Tocanna, Gustavo utiliza as IAs mais famosas e atuais do mercado, mas prefere não revelar quais ferramentas específicas, acreditando que a divulgação poderia prejudicar o projeto. A personagem é descrita como um “caldeirão de cultura pop”, misturando referências a artistas brasileiros e internacionais, tanto do cenário mainstream quanto do alternativo.
Com 180 mil seguidores no Instagram e 96 mil no TikTok, Tocanna tem conquistado fãs e se posicionado como uma artista virtual de destaque. Suas músicas estão disponíveis em plataformas como Spotify e Apple Music, onde já soma mais de 180 mil ouvintes mensais. No Instagram, a personagem é tratada como uma cantora real, com montagens em festivais e fotos ao lado de celebridades.
Segundo Gustavo Sali, a intenção por trás da música “São Paulo” era criar algo cômico e causar desconforto de forma engraçada. O sucesso da faixa demonstra como a inteligência artificial está cada vez mais presente no universo musical, abrindo novas possibilidades e questionamentos sobre a criação e a autoria na arte.
O fenômeno Tocanna levanta questões importantes sobre o futuro da música e o papel da inteligência artificial na criação artística. Será que os artistas virtuais vieram para ficar? E como ficam os direitos autorais e a remuneração dos artistas em um cenário onde a IA pode gerar músicas e personagens de forma autônoma? Essas são perguntas que certamente estarão no centro do debate nos próximos anos.
Via g1
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