Toffoli mantém diretor do Banco Central na acareação sobre fraudes no Banco Master

Ministro do STF mantém diretor do BC na acareação que investiga fraudes no Banco Master. Entenda os detalhes da decisão.
28/12/2025 às 10:01 | Atualizado há 9 horas
               
Descrição incompleta, falta informação essencial para entendimento total do contexto. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

O ministro Dias Toffoli, do STF, decidiu que o diretor de fiscalização do Banco Central, Ailton de Aquino Santos, continuará participando da acareação na investigação sobre fraudes no Banco Master. A audiência está marcada para 30 de maio e envolve também outros investigados, como o banqueiro Daniel Vorcaro e ex-dirigentes do Banco de Brasília.

A decisão foi tomada após recurso do Banco Central que questionava a presença do diretor na acareação. Toffoli ressaltou que nem o diretor nem o BC são investigados, mas sua participação é fundamental para esclarecer a negociação de títulos entre bancos, sob supervisão da autoridade monetária.

As investigações sobre o Banco Master avançam no STF devido a menção a um deputado com foro privilegiado. A Polícia Federal apura fraudes que podem chegar a R$ 17 bilhões, envolvendo concessão de créditos falsos e possível tentativa de compra do banco pelo BRB.

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter a participação do diretor de fiscalização do Banco Central, Ailton de Aquino Santos, na acareação da investigação sobre fraudes no Banco Master. A audiência está marcada para a próxima terça-feira (30), no STF, e também ouvirá o banqueiro Daniel Vorcaro, um dos sócios do banco, e o ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa.

A decisão de Toffoli foi motivada por um recurso do Banco Central que questionava a presença do diretor na acareação. O ministro destacou que nem o diretor nem o BC são investigados, mas sua participação é de especial relevância para esclarecer os fatos sobre a negociação de títulos entre instituições financeiras, área sob supervisão da autoridade monetária.

Desde o início do mês, a investigação sobre o Banco Master tramita no STF devido à citação de um deputado federal, que tem foro privilegiado na Corte. Em novembro, a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Compliance Zero, que apura a concessão de créditos falsos pelo Banco Master e a possível tentativa de compra da instituição pelo BRB.

As suspeitas apontam para fraudes que podem chegar a R$ 17 bilhões. Além de Vorcaro, são investigados ex-diretores como Luiz Antonio Bull, Alberto Feliz de Oliveira e Angelo Antonio Ribeiro da Silva, além de Augusto Ferreira Lima, ex-sócio do banco. Advogados de Vorcaro negam tentativa de fuga por parte do banqueiro e afirmam que ele está colaborando com as investigações.

Via Money Times

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.