TotalEnergies reduz dívida com venda de ativos

A TotalEnergies vende ativos importantes para reduzir sua dívida e otimizar finanças. Entenda os impactos dessa decisão.
30/10/2025 às 10:23 | Atualizado há 2 semanas
               
Dívida da TotalEnergies
Dívida líquida da TotalEnergies cai para US$ 24,6 bilhões em setembro. (Imagem/Reprodução: Investnews)

A TotalEnergies anunciou uma redução significativa de sua dívida no terceiro trimestre, com a expectativa de que essa tendência continue. A empresa busca otimizar sua saúde financeira por meio da venda de ativos, como projetos de energia e xisto em diversos países. No final de setembro, a dívida líquida caiu para US$ 24,6 bilhões, refletindo um esforço contínuo para melhorar a posição no mercado de energia.

Além da diminuição da dívida, a TotalEnergies reportou resultados operacionais superiores às expectativas do mercado, embora suas ações tenham enfrentado desempenho inferior em comparação com concorrentes. A companhia também se prepara para desinvestir aproximadamente US$ 2 bilhões em ativos adicionais até o final do ano. Essa estratégia visa garantir um controle mais eficaz sobre as finanças em meio à volatilidade do setor.

Com o foco na gestão da dívida, a TotalEnergies está implementando medidas conservadoras, como a redução na recompra de ações. A recente aprovação de uma emenda que aumenta impostos sobre essas transações pode impactar ainda mais as decisões da empresa. Entretanto, a companhia se compromete a manter os investidores informados sobre suas estratégias e resultados futuros.
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A Dívida da TotalEnergies apresentou uma significativa diminuição no terceiro trimestre, conforme anunciado pela própria empresa. A expectativa é que essa tendência de queda continue até o final do ano, impulsionada pela estratégia de venda de ativos. Essa movimentação financeira tem como objetivo otimizar o balanço da companhia e fortalecer sua posição no mercado global de energia.

De acordo com o relatório divulgado pela gigante francesa, a dívida líquida recuou para US$ 24,6 bilhões no final de setembro, um valor consideravelmente menor em comparação com os US$ 26 bilhões registrados no final de junho. Além da redução da dívida, a TotalEnergies também reportou resultados trimestrais que superaram as estimativas dos analistas, indicando uma performance sólida e consistente.

Apesar dos resultados positivos, as ações da TotalEnergies têm performado abaixo de seus concorrentes americanos e britânicos ao longo do ano, principalmente devido às preocupações relacionadas ao endividamento da empresa. Essa situação levou a TotalEnergies a adotar medidas para tranquilizar os investidores e demonstrar seu compromisso com a saúde financeira da organização.

Uma das medidas tomadas pela TotalEnergies foi a redução nas recompras trimestrais de ações no mês anterior. A empresa também sinalizou que, caso os preços do petróleo continuem a cair, as recompras podem ser ainda menores no próximo ano. Essa decisão reflete uma postura conservadora e focada na preservação do capital, em um cenário de incertezas no mercado de energia.

No cenário político, a Câmara dos Deputados aprovou uma emenda que propõe elevar a taxa sobre as recompras para 33%. Ahmed Ben Salem, analista da Oddo BHF, comentou que essa medida pode ter relação com o desempenho abaixo do esperado da TotalEnergies. No entanto, ainda não há confirmação se a emenda será mantida na versão final do projeto de lei orçamentária.

A TotalEnergies registrou uma queda de 2,3% no lucro líquido ajustado do trimestre, atribuindo esse resultado à diminuição dos preços do petróleo e do gás. Apesar disso, a produção de hidrocarbonetos da empresa apresentou um aumento no mesmo período. O índice de endividamento, que mede o nível de endividamento da companhia, ficou em 17,3% no final do trimestre, com a expectativa de que caia para 15% até o final do ano.

Essa diminuição da Dívida da TotalEnergies é resultado de recentes desinvestimentos, incluindo a venda de ativos de xisto na Argentina e projetos de energia eólica e solar na França. A TotalEnergies espera concluir mais US$ 2 bilhões em desinvestimentos no quarto trimestre, abrangendo ativos nos EUA, Grécia e Noruega. Além disso, a empresa projeta um aumento de mais de 4% na produção no quarto trimestre em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em outra frente, a TotalEnergies anunciou que seus American Depositary Receipts (ADRs) serão convertidos em ações ordinárias e listados na Bolsa de Valores de Nova York a partir de 8 de dezembro. Essa mudança tem como objetivo reduzir o desconto de suas ações em relação aos concorrentes americanos, tornando-as mais atrativas para os investidores.

Ao focar na redução da Dívida da TotalEnergies, a empresa busca fortalecer sua posição financeira e aumentar a confiança dos investidores. A estratégia de desinvestimento em ativos não essenciais e o foco na otimização da produção são medidas importantes para garantir a sustentabilidade e o crescimento da TotalEnergies no longo prazo. Manteremos você atualizado sobre os próximos passos desta gigante do setor energético.

Via InvestNews

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.