O Trabalho híbrido Citigroup está em foco após a CEO Jane Fraser anunciar sua manutenção. Segundo o *Financial Times*, a decisão foi comunicada a executivos em ligação trimestral, em meados de janeiro. A maioria dos funcionários do Citi pode trabalhar remotamente até dois dias por semana. Fraser destacou que essa flexibilidade oferece vantagem competitiva.
Essa estratégia contrasta com a tendência em Wall Street. Muitos bancos e fundos estão exigindo o retorno integral ao escritório. O JPMorgan Chase, por exemplo, solicitou que funcionários com esquema híbrido voltassem cinco dias por semana a partir de março. Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase, expressou preocupação sobre os potenciais danos sociais e econômicos do trabalho remoto prolongado. Larry Fink, da BlackRock, também temeu queda de produtividade e colaboração com o trabalho remoto.
Por outro lado, críticos do retorno ao escritório citam aumento de custos de deslocamento e falta de flexibilidade. O Trabalho híbrido Citigroup, portanto, representa uma alternativa significativa neste cenário. A empresa parece apostar na flexibilidade como diferencial para atrair e reter talentos num mercado competitivo.
O Trabalho híbrido Citigroup se configura como uma aposta ousada em um ambiente onde a tendência geral aponta para o retorno ao modelo presencial. Resta observar como essa estratégia impactará a performance e a cultura da empresa a longo prazo. Será um modelo de sucesso ou um contraponto isolado a uma nova realidade do mundo corporativo?
Via InfoMoney