A internet comercial brasileira começou a ganhar força em 1995, e o BOL (Brasil Online) se destacou como um dos serviços mais populares da época. Criado em 1996 pelo Grupo Abril, o BOL foi um marco para muitos usuários que buscavam um e-mail e informações na era da internet discada. A empresa se inspirou na AOL para oferecer um portal abrangente, com conteúdo de diversos temas e um serviço de e-mail gratuito.
Com o passar dos anos, o BOL se transformou, oferecendo novos serviços e um discador para acesso à internet. Em seu auge, contava com mais de 4 milhões de assinantes e firmou parcerias com grandes nomes da comunicação. O portal diversificou suas ofertas, incluindo um buscador e serviços de chat, conquistando a lealdade dos usuários que buscavam novas formas de interação online.
Hoje, apesar de sua presença reduzida, o BOL ainda existe na internet, mantendo um foco em notícias. O serviço de e-mail se adapta a novas demandas, disponibilizando opções gratuitas e pagas. O BOL, embora não tenha mais a proeminência de antes, é um lembrete da evolução da internet no Brasil e sua importância inicial na popularização do e-mail.
A internet comercial brasileira surgiu em 1995, impulsionando o lançamento de diversos sites e serviços digitais. Entre eles, o BOL destacou-se como uma alternativa popular para acesso à internet discada e criação de e-mails, marcando época como o primeiro endereço eletrônico para muitos brasileiros. Mas, O que aconteceu com BOL após as mudanças no mercado digital?
O BOL, ou Brasil Online, foi criado pelo Grupo Abril em 23 de abril de 1996. Inspirado na America Online (AOL), o portal oferecia notícias sobre carros, esportes e finanças, além de conteúdo das revistas Info Exame e Superinteressante. Em setembro do mesmo ano, o BOL foi incorporado pelo Grupo Folha, juntando-se ao Universo On-Line (UOL).
O serviço de e-mail gratuito do BOL, lançado com o site e reformulado em 1999, foi um grande diferencial. Diferente de outras empresas, o BOL não exigia a compra de um plano de internet discada para ter um endereço de e-mail “@bol.com.br”. Além disso, o acesso era feito diretamente pelo navegador.
Com o tempo, o BOL passou a oferecer um discador para acesso à internet e um plano pago, com vantagens adicionais para os assinantes. Em agosto de 2000, o provedor contava com cerca de 4,1 milhões de assinantes. O BOL investiu fortemente em marketing, anunciando seus serviços nos produtos da Abril e em comerciais de televisão.
O portal também oferecia um buscador chamado Miner, o aplicativo de mensagens ComVC, o serviço de hospedagem de sites Vila BOL e o Bate-papo BOL. Além disso, o site listava produtos em lojas digitais, oferecia busca por vagas de trabalho e vendia antivírus e cursos de idiomas. O BOL firmou parcerias com blogs, escritores e jornalistas, como Milton Neves e Amaury Junior.
Atualmente, o site do BOL ainda existe, com uma interface simples e foco em notícias. No entanto, o conteúdo redireciona os usuários para o UOL ou outros produtos do Grupo Folha. O serviço de e-mail continua disponível em duas modalidades: gratuita, com 200 MB de espaço, e paga, a partir de R$ 17,90 por mês, com 5 GB de espaço e acesso ao BOL Drive.
Embora não tenha mais a mesma força de antigamente, o BOL teve um papel importante no início da internet comercial no Brasil, oferecendo e-mail gratuito e acesso discado a preços acessíveis. O que aconteceu com BOL é que ele se adaptou ao mercado, mantendo sua presença online, mesmo que de forma diferente.
Via TecMundo