Um estudo recente mostrou que um treinamento de apenas cinco minutos pode aumentar significativamente a habilidade das pessoas para reconhecer rostos falsos gerados por inteligência artificial. A pesquisa envolveu 664 voluntários, incluindo pessoas com alta percepção facial e outras com habilidades comuns.
Antes do treino, tanto os especialistas quanto o público geral tinham dificuldades para identificar as imagens falsas, com acertos de apenas 41% e 30%, respectivamente. Após aprenderem a detectar pequenos detalhes como dentes irregulares e olhos com brilho estranho, a taxa de acerto subiu para 64% entre os super-reconhecedores e 51% no grupo comum.
A técnica de treinamento incluiu feedback imediato e análise detalhada das imagens, mostrando que até mesmo uma prática rápida pode ajudar na segurança online, aumentando a eficiência da verificação de identidades com apoio humano e ferramentas digitais.
Um estudo recente revelou que apenas um treino rápido de cinco minutos pode aprimorar significativamente a capacidade das pessoas de identificar rostos falsos criados por IA. Pesquisadores de universidades do Reino Unido testaram 664 voluntários, incluindo super-reconhecedores — indivíduos com habilidade acima da média para reconhecer rostos — e pessoas com percepção comum.
Sem treinamento, ambos os grupos tiveram desempenho abaixo do esperado: super-reconhecedores acertaram apenas 41% das vezes, enquanto o grupo comum atingiu cerca de 30%. Isso mostra como as imagens geradas por algoritmos como o StyleGAN3, desenvolvido pela Nvidia, podem enganar com facilidade, graças à aparência “perfeita” dos rostos artificiais.
Após um treinamento de cinco minutos, em que os participantes aprenderam a notar pequenos detalhes, como dentes desalinhados, olhos com brilho artificial e transições estranhas entre rosto e pescoço, a taxa de acerto melhorou consideravelmente. Super-reconhecedores passaram a acertar 64% e o grupo comum, 51% das vezes.
O treino incluiu atividades de feedback imediato e revisão dos sinais de falsificação, além de incentivar os participantes a analisar com mais calma as imagens. O estudo aponta que, mesmo um curto período de prática, pode reduzir as chances de engano contra imagens de rostos falsificados gerados por IA.
Apesar de ainda não se saber a duração do efeito do treinamento, a pesquisa sugere a aplicação prática da técnica para reforçar sistemas de verificação de identidade online, combinando avaliação humana especializada a ferramentas automáticas.
Via Super