Três fatores inesperados que podem influenciar os mercados em 2026, diz Morgan Stanley

Confira as três surpresas que Morgan Stanley aponta como potenciais impactos nos mercados para 2026.
25/12/2025 às 18:01 | Atualizado há 2 horas
               
Morgan Stanley prevê surpresas em 2026, apesar da expectativa otimista para ações. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

Para 2026, o Morgan Stanley prevê um crescimento de cerca de 13% no S&P 500, baseado em bons resultados empresariais e na recuperação da economia dos Estados Unidos. Entretanto, o banco alerta sobre três surpresas que podem alterar o rumo dos mercados.

O primeiro cenário envolve aumento da produtividade sem gerar mais empregos, o que manteria a inflação baixa e permitiria a redução das taxas de juros pelo Federal Reserve. O segundo ponto destaca a possível reversão da atípica alta simultânea de ações e títulos observada em 2025.

Por fim, a valorização das commodities e do setor de energia, impulsionada por um dólar mais fraco e estímulos chineses, pode manter o movimento de alta nos preços de ativos como ouro, prata e cobre. Investidores devem ficar atentos às mudanças que podem impactar os mercados em 2026.

Para 2026, estrategistas do Morgan Stanley estimam que o S&P 500 deve subir cerca de 13%, impulsionado por resultados empresariais positivos e uma recuperação gradual da economia dos Estados Unidos. Porém, o banco alerta que mudanças inesperadas podem alterar o desempenho dos mercados. Em relatório recente, a equipe liderada por Matthew Hornbach destacou três possíveis cenários que merecem atenção.

O primeiro cenário prevê um crescimento significativo da produtividade sem aumento na geração de empregos. Isso poderia segurar os salários e a inflação, mantendo o crescimento econômico estável, com a inflação subjacente caindo abaixo de 2%. Segundo o relatório, essa situação abriria espaço para o Federal Reserve reduzir as taxas de juros sem receio de acelerar a inflação.

Outra possibilidade é a reversão da atual relação atípica entre ações e títulos. Em 2025, ambos subiram simultaneamente, algo fora do comum. Se a inflação se alinhar à meta do Fed, os títulos do Tesouro retomariam o papel tradicional de proteção em carteiras, pois o risco de retorno abaixo da inflação diminuiria.

O terceiro ponto envolve uma alta expressiva nas commodities e no setor de energia. Um dólar depreciado, fruto da política monetária dos EUA diante de outros países, combinado com estímulos chineses, pode elevar os preços desses ativos. Itens como ouro, prata e cobre já alcançaram valores recordes, e a demanda impulsionada por inteligência artificial pode manter esse movimento.

O Morgan Stanley reforça que 2026 deve ser um ano com surpresas, e investidores precisam estar atentos às mudanças que podem influenciar os mercados.

Via Money Times

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.