O ex-presidente Donald Trump manifestou suas intenções de intervir federalmente em Chicago e Washington. A declaração reacende o debate sobre a autonomia das cidades e o papel do governo federal na segurança pública. Trump justifica sua proposta dizendo que a taxa de criminalidade está fora de controle, apesar de dados indicarem o contrário.
Ele já havia enviado agentes federais a Washington para combater a criminalidade e agora considera expandir essa ação para Chicago e Nova York. A prefeita de Washington foi alertada de que, se não agir, poderá perder o controle da cidade para o governo federal, levantando questões sobre a legalidade da intervenção, à luz da Décima Emenda da Constituição dos EUA.
Trump afirma que muitos residentes de Chicago apoiam sua intervenção, mas críticos argumentam que isso representaria uma violação da autonomia local. Os dados recentes mostram uma diminuição da criminalidade em diversas cidades, o que contrasta com as justificativas de Trump para sua proposta.
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump em Chicago, manifestou a intenção de expandir sua atuação no combate ao crime, mirando especificamente em Chicago, além de ameaçar assumir o controle de Washington. A declaração acendeu o debate sobre os limites da intervenção federal em cidades administradas por democratas, gerando controvérsia e discussões sobre a autonomia local e os direitos constitucionais.
Trump justificou a possível intervenção alegando que os crimes violentos estariam fora de controle na capital, apesar de estatísticas recentes indicarem o contrário. Ele já havia enviado agentes federais e membros da Guarda Nacional para Washington com o objetivo de reduzir a criminalidade, medida que agora considera estender a outras cidades, incluindo Chicago e Nova York.
A prefeita de Washington, Muriel Bowser, foi diretamente mencionada por Trump, que sugeriu que ela deveria “se endireitar” sob o risco de perder o cargo, caso contrário, o governo federal assumiria o controle da cidade. A fala gerou críticas e questionamentos sobre a legitimidade e a legalidade de tal intervenção, considerando a autonomia do Distrito de Columbia.
Em relação a Chicago, Trump afirmou que a cidade está “uma bagunça” e que pretende resolver a situação em breve, alegando ter apoio de residentes locais que clamam por sua intervenção. Ele mencionou ainda que tem um bom relacionamento com o eleitorado negro, que, segundo ele, também deseja uma ação do governo federal.
Apesar das declarações de Trump, dados recentes apontam para uma diminuição da criminalidade tanto em Washington quanto em Chicago. A cidade de Nova York, que também foi alvo de críticas, tem apresentado uma queda constante nos crimes violentos nas últimas décadas, registrando uma das menores taxas de homicídio entre as grandes cidades americanas.
Democratas e outros críticos argumentam que as ações de Trump representam uma expansão inconstitucional do poder presidencial, visando exercer controle sobre cidades governadas por opositores políticos. A Décima Emenda da Constituição dos EUA geralmente impede o governo federal de comandar as autoridades estaduais ou municipais, a não ser que os direitos constitucionais dos cidadãos estejam sendo violados.
A proposta de intervenção federal de Trump em Chicago e em outras cidades levanta sérias questões sobre o equilíbrio entre a segurança pública e a autonomia local, reacendendo o debate sobre o papel do governo federal na gestão da segurança em diferentes estados e municípios do país.
Via Money Times