O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou que sua administração está em negociações com quatro grupos distintos interessados na Compra do TikTok nos EUA. A declaração foi feita no último domingo (9), gerando grande expectativa no mercado de tecnologia e entre os usuários da plataforma. Trump, no entanto, não divulgou os nomes das empresas ou consórcios envolvidos nas discussões.
A motivação para a venda do TikTok nos Estados Unidos surgiu em janeiro, quando uma nova lei entrou em vigor, exigindo que a ByteDance, empresa chinesa proprietária do aplicativo, se desfaça da rede social sob pena de enfrentar uma proibição no país. O governo americano alega que a medida visa proteger a segurança nacional, temendo que o governo chinês possa usar o TikTok para espionar cidadãos americanos ou influenciar a opinião pública.
Após a aprovação da lei, o TikTok chegou a suspender suas operações nos Estados Unidos, mas Trump interveio, suspendendo a aplicação da norma por um período de dois meses e meio. Essa decisão abriu espaço para as negociações de venda e permitiu que a plataforma continuasse operando no país.
Especulações sobre os possíveis compradores têm circulado na mídia. Entre os nomes mais comentados, estão gigantes da tecnologia como Microsoft e Oracle. Além dessas empresas, o magnata Frank McCourt também estaria envolvido em uma iniciativa para adquirir o TikTok. Outro possível interessado seria um grupo liderado por MrBeast, um dos criadores de conteúdo com maior número de seguidores no mundo.
A situação do TikTok nos Estados Unidos continua sendo acompanhada de perto por especialistas e usuários, que aguardam ansiosamente o desfecho das negociações e o futuro da plataforma no país. Resta saber qual dos quatro grupos interessados será o escolhido para assumir o controle do TikTok nos EUA e como essa mudança impactará a experiência dos milhões de usuários que utilizam o aplicativo diariamente.
A venda do TikTok nos EUA não é apenas uma transação comercial, mas também um evento com implicações geopolíticas e de segurança nacional. O futuro da plataforma e seus usuários estão, agora, nas mãos dos negociadores e das decisões que serão tomadas nos próximos meses.
Via G1