O ex-presidente dos Estados Unidos, **Donald Trump**, anunciou no último sábado a imposição de **tarifas de Trump para México** e União Europeia, fixadas em 30%. A medida foi divulgada por meio de uma publicação na sua rede social, Truth Social, com previsão de entrada em vigor a partir de 1º de agosto.
Essa não é a primeira vez que Trump usa essa estratégia. O ex-presidente tem adotado essa abordagem em diversas comunicações recentes. Anteriormente, ele já havia sinalizado a imposição de tarifas de 50% sobre produtos originários do Brasil, também com destino ao mercado americano.
As decisões foram comunicadas às chefias do México, Claudia Sheinbaum, e da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen. Essa escalada nas tensões comerciais reacende debates sobre o futuro das relações econômicas entre os EUA e seus parceiros.
A justificativa de Trump para as tarifas de Trump para México reside na sua avaliação da dificuldade do país vizinho em conter os cartéis de drogas. Ele alega que essa situação contribui para a “crise de fentanil” nos EUA, um problema de saúde pública que tem gerado grande preocupação.
Na referida publicação, Trump declara que “Os Estados Unidos impuseram tarifas de Trump para México para lidar com a crise do fentanil, que é causada, em parte, pela falha do México em deter os cartéis”. Essa declaração reforça a visão do ex-presidente sobre a necessidade de medidas mais enérgicas para combater o tráfico de drogas.
É importante ressaltar que as políticas de Trump em relação a tarifas e acordos comerciais têm sido objeto de controvérsia e debate. As medidas protecionistas adotadas durante seu governo geraram críticas de diversos setores, que argumentam sobre os potenciais impactos negativos para o comércio global e para a economia dos EUA.
Resta aguardar os próximos desdobramentos dessa situação e como as novas tarifas afetarão as relações comerciais entre os Estados Unidos, México e União Europeia. O cenário econômico global segue atento às decisões de Trump, que continua a influenciar o debate público e as políticas comerciais.
Via InfoMoney