Em um movimento inesperado, Donald Trump anunciou o fim das negociações comerciais com o Canadá. Essa decisão foi provocada por um vídeo onde Ronald Reagan critica tarifas, o que irritou profundamente o ex-presidente dos EUA.
As tensões já eram palpáveis devido à imposição de tarifas sobre aço e alumínio canadenses por Trump. Ottawa respondeu com medidas semelhantes, prolongando as conversas sobre um possível acordo. A situação se agravou após um anúncio da província de Ontário, o qual chamava atenção para os problemas causados pelas tarifas.
A reação de Trump foi rápida e contundente. Ele comunicou seu descontentamento nas redes sociais, classificando a atitude canadense como ultrajante. Essa decisão, somada ao clima de incerteza no mercado, complicou ainda mais a relação entre os dois países em meio à revisão do acordo de livre comércio.
Em um movimento inesperado, o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o fim das negociações comerciais com Canadá. A decisão foi motivada por um vídeo considerado provocativo, onde o ex-presidente Ronald Reagan criticava tarifas, o que irritou profundamente Trump.
A imposição de tarifas sobre aço, alumínio e automóveis canadenses por Trump, no início daquele ano, já havia gerado tensões. Ottawa respondeu com medidas equivalentes, e as negociações para um possível acordo nos setores de aço e alumínio se arrastavam por semanas.
A gota d’água foi um anúncio produzido pela província de Ontário, que continha uma mensagem contrária às tarifas, chamando a atenção de Trump. O vídeo mostrava Reagan criticando tarifas sobre produtos estrangeiros, argumentando que elas causavam perda de empregos e guerras comerciais.
A reação não tardou. Trump usou suas redes sociais para comunicar o encerramento das negociações comerciais com Canadá, alegando um “comportamento ultrajante” por parte do governo canadense.
O primeiro-ministro de Ontário, Doug Ford, chegou a comentar que o anúncio havia chamado a atenção do presidente americano, admitindo que Trump “não ficou muito feliz”. A Fundação Presidencial Ronald Reagan também se manifestou, afirmando que o anúncio deturpava o discurso de Reagan e que não havia autorização para o uso das imagens.
Diante do impasse, o governo canadense não emitiu comentários imediatos. Mark Carney, então primeiro-ministro canadense, declarou que o Canadá não permitiria acesso injusto dos Estados Unidos aos seus mercados caso as negociações comerciais com Canadá fracassassem.
A atitude de Trump em relação às tarifas já vinha gerando preocupação entre empresas e economistas. Sua política elevou as tarifas dos EUA aos níveis mais altos desde a década de 1930, e a ameaça constante de novas tarifas criava um clima de incerteza no mercado internacional.
Em um cenário de crescentes tensões comerciais, a decisão de Trump de encerrar as negociações comerciais com Canadá adicionou mais um capítulo à complexa relação entre os dois países. No ano seguinte, os Estados Unidos, Canadá e México se preparavam para revisar o acordo de livre comércio continental, firmado em 2020.
Via Money Times
