O shutdown nos Estados Unidos atingiu um recorde histórico, causado por um impasse orçamentário entre o governo Trump e o Congresso. A paralisação afeta variados setores e a economia nacional.
Cerca de 750 mil servidores públicos considerados não essenciais foram afastados sem remuneração, enquanto serviços essenciais continuam funcionando sem salário. O impacto econômico já ultrapassa 15 bilhões de dólares por semana.
Além do impacto interno, a crise pode influenciar investidores internacionais e gerar efeitos negativos na economia global, exigindo atenção especial para medidas de contenção.
O Shutdown da história dos EUA atingiu um marco preocupante, impactando serviços federais e a economia americana. A paralisação, desencadeada por um impasse orçamentário entre o governo Trump e o Congresso, já supera o recorde anterior, gerando incertezas e afetando milhões de pessoas.
O bloqueio orçamentário resultou na suspensão de diversas atividades governamentais e no afastamento temporário de centenas de milhares de servidores públicos. Estimativas apontam que as perdas econômicas, impulsionadas por atrasos no setor de transportes e pela redução no turismo, ultrapassam US$ 15 bilhões por semana.
Esses impactos imediatos são preocupantes, pois comprometem ajustes fiscais essenciais à estabilidade econômica do país. Além disso, há atrasos na divulgação de indicadores econômicos cruciais, como o payroll, dificultando as decisões do Federal Reserve sobre as taxas de juros.
O shutdown teve início após a rejeição, no Senado, de uma legislação que permitiria o funcionamento do governo com o orçamento vigente até novembro. A discordância central reside na prorrogação dos créditos fiscais federais da Lei de Proteção ao Paciente e Cuidados Acessíveis (Affordable Care Act).
A situação afeta diretamente cerca de 750 mil trabalhadores não essenciais, que foram colocados em licença não remunerada. Funcionários considerados essenciais, como militares e agentes de segurança, continuam trabalhando sem receber até a resolução do impasse.
Além disso, mais de 40 milhões de pessoas dependentes do programa de assistência alimentar (Snap) tiveram seu financiamento interrompido. O governo informou que pagará metade do valor habitual às famílias em novembro, mas a incerteza persiste.
Outros serviços também estão sendo afetados, como programas de educação infantil, processamento de novos empréstimos pela Administração Federal de Habitação e inspeções de rotina de agências como a FDA e a EPA.
A persistência do shutdown da história dos EUA pode levar investidores estrangeiros a retirar capital de mercados emergentes, devido à falta de dados para calcular riscos. Esse cenário exige atenção e medidas para mitigar os impactos negativos na economia brasileira.
Via Forbes Brasil