Donald Trump implementou **tarifas elevadas de Trump** sobre produtos de diversos parceiros comerciais, variando de 10% a 50%. A medida, que entrou em vigor após o prazo final para acordos comerciais, afeta países como Canadá, Brasil, Índia, Taiwan e Suíça. As tarifas impactam uma variedade de produtos, com o objetivo de renegociar termos comerciais e alinhar parceiros com as prioridades econômicas e de segurança nacional dos EUA.
O decreto presidencial impôs alíquotas de importação mais altas sobre 69 parceiros comerciais. Alguns países já haviam concordado com reduções tarifárias, enquanto outros não tiveram a chance de negociar com o governo Trump. A medida tem gerado debates e preocupações sobre o impacto no comércio global e nas relações bilaterais.
As tarifas elevadas de Trump também envolvem uma disputa específica com o Canadá, com o aumento das taxas sobre produtos canadenses ligados ao fentanil. O governo americano justificou a ação alegando falta de cooperação do Canadá na redução do fluxo da substância para os EUA. Essa decisão contrasta com a prorrogação concedida ao México, que ganhou mais tempo para negociar um pacto comercial abrangente.
A Coreia do Sul concordou em limitar suas exportações para os EUA em 15%, incluindo automóveis, como parte de um acordo que envolve investimentos de US$350 bilhões em projetos americanos escolhidos por Trump. No entanto, as negociações com a Índia não tiveram o mesmo sucesso, resultando em tarifas de 25% sobre produtos indianos devido a divergências sobre o acesso ao setor agrícola indiano e às compras de petróleo russo.
O aumento das tarifas de importação já mostra sinais de impacto nos preços dos bens de consumo. Dados recentes indicam aumento nos preços de móveis, equipamentos domésticos, bens recreativos e veículos. Esse cenário levanta questões sobre o efeito das políticas comerciais de Trump no custo de vida e na inflação.
A imposição de tarifas elevadas de Trump ao Brasil, com alíquota de 50%, gerou tensões nas relações bilaterais, embora alguns setores como aeronaves e energia tenham sido excluídos das taxas mais pesadas. As medidas de Trump têm sido questionadas judicialmente, com alegações de que o presidente excedeu sua autoridade executiva ao invocar a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional para justificar as tarifas.
Enquanto isso, os EUA afirmam estar perto de um acordo comercial com a China, embora ainda necessite da aprovação de Trump. As negociações comerciais com os chineses têm como objetivo evitar uma escalada tarifária e resolver questões como o bloqueio de minerais de terras raras.
Via Forbes Brasil
