O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, se encontrarão em Anchorage, Alasca, nesta sexta (15). Esta é a primeira reunião entre os líderes desde o retorno de Trump à Casa Branca, marcada para as 16h30 (horário de Brasília). Ambos os presidentes estarão acompanhados de intérpretes, enquanto suas delegações participam de um almoço de trabalho, seguido de uma coletiva de imprensa às 20h30.
A escolha do Alasca para a reunião é estratégica, dada a sua proximidade com a Rússia e a infraestrutura militar na região. O Alasca foi parte do Império Russo até 1867 e possui uma base importante para os EUA. Além disso, o encontro ocorre em um momento delicado, com Putin enfrentando um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional, que não se aplica aos EUA.
O encontro deve abordar temas como o fim da guerra na Ucrânia, controle de armas nucleares e a potencial cooperação econômica entre os dois países. As divergências ainda existem, principalmente em relação às regiões ocupadas da Ucrânia, mas a expectativa é que este encontro seja um passo em direção a reuniões futuras envolvendo outros líderes, como o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, se encontram nesta sexta-feira (15) em Anchorage, no Alasca. Este será o primeiro Encontro entre Trump e Putin desde o retorno de Trump à Casa Branca. A reunião, agendada para as 16h30 (horário de Brasília), contará com a presença dos dois presidentes e seus intérpretes, enquanto as delegações participarão de um almoço de trabalho, seguido de uma coletiva de imprensa conjunta às 20h30.
A escolha do Alasca para sediar o Encontro entre Trump e Putin se justifica pela sua proximidade geográfica com a Rússia. Além disso, a infraestrutura de Anchorage, que abriga a base Elmendorf-Richardson, tem sido de importância estratégica desde os tempos da Guerra Fria. Historicamente, o Alasca pertenceu ao Império Russo até 1867, sendo incorporado aos EUA em 1959.
Outro fator importante na decisão de realizar o Encontro entre Trump e Putin no Alasca é a questão legal envolvendo Vladimir Putin, alvo de um mandado do Tribunal Penal Internacional (TPI). Como os EUA não são signatários do TPI, o presidente russo não corre risco de prisão durante sua visita. Para facilitar a chegada da delegação russa, o Departamento do Tesouro dos EUA suspendeu temporariamente algumas sanções.
Nos Estados Unidos, Trump declarou que pretende avançar rumo ao fim da guerra na Ucrânia, que teve início em fevereiro de 2022. Se tudo correr conforme o planejado, ele pretende propor um encontro conjunto com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
O presidente americano indicou que o Encontro entre Trump e Putin servirá como preparação para uma segunda reunião, demonstrando confiança de que Putin deseja chegar a um acordo. Ao mesmo tempo, alertou que a Rússia enfrentará “consequências muito severas” caso não concorde em encerrar o conflito. Segundo a Casa Branca, o encontro foi solicitado pelo Kremlin, após Trump ameaçar tarifas e sanções secundárias contra a Rússia.
Na visão do Kremlin, além do conflito na Ucrânia, o Encontro entre Trump e Putin abordará temas de cooperação econômica, tecnológica e espacial. Um assessor russo destacou o “enorme potencial econômico não explorado” entre os dois países, enquanto o negociador Kirill Dmitriev descreveu o encontro como uma oportunidade para “redefinir as relações EUA-Rússia”.
Putin sugeriu que o Encontro entre Trump e Putin pode incluir discussões sobre o controle de armas nucleares. Isso se deve ao fato de que o Novo Tratado START, que regula os arsenais, expira em fevereiro de 2026. A ausência de Zelensky nas negociações gerou preocupação na Europa.
O presidente ucraniano participou de uma videoconferência em Berlim com Trump e líderes europeus, pedindo pressão sobre a Rússia para garantir uma paz justa. Representantes de Finlândia, França, Reino Unido, Itália, Polônia, União Europeia e Otan acompanharam a reunião, com o objetivo de assegurar que qualquer acordo preserve a soberania e integridade territorial da Ucrânia.
Trump afirmou que apenas um futuro Encontro entre Trump e Putin com Zelensky poderá definir temas sensíveis, como eventuais cessões de território. O primeiro encontro servirá para abrir caminho para uma segunda rodada de negociações. No campo militar, a Ucrânia enfrenta pressão, especialmente na região leste de Donetsk, onde o avanço russo tem sido rápido.
Até o momento, as posições oficiais permanecem divergentes. A Rússia exige a cessão de quatro regiões parcialmente ocupadas — Donetsk, Luhansk, Zaporizhzhia e Kherson — além da Crimeia, e que a Ucrânia renuncie ao fornecimento de armas ocidentais e à adesão à Otan. Para Kiev, essas demandas são inaceitáveis. Até o momento, as negociações resultaram apenas na troca de prisioneiros de guerra.
Via Money Times
