O ex-presidente Donald Trump determinou a redução de tarifas sobre diversos alimentos importados nos Estados Unidos, incluindo carne bovina, café, tomates e bananas. A medida visa responder às queixas da população sobre o aumento dos preços desses produtos.
As mudanças nas tarifas começaram a valer retroativamente e fazem parte de um esforço para ajustar a política comercial diante da crescente pressão por alimentos mais acessíveis. O decreto também prevê o reembolso de valores pagos a mais em tarifas pelas importações.
Essa ação ocorre após debates sobre os impactos das tarifas na inflação e nos custos para os consumidores americanos. Especialistas apontam que a guerra comercial anterior contribuiu para a alta nos preços, e o governo busca negociar acordos comerciais para eliminar essas tarifas de forma definitiva.
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, implementou um decreto que isenta uma variedade de importações de alimentos de tarifas impostas anteriormente. A medida, divulgada pela Casa Branca, abrange produtos como tarifas sobre carne bovina, tomates, café e bananas. A decisão reflete uma resposta às crescentes preocupações dos cidadãos americanos em relação aos preços elevados dos alimentos.
As isenções tarifárias entraram em vigor retroativamente à meia-noite de quinta-feira, marcando uma mudança para Trump, que defendia que suas tarifas não impulsionavam a inflação. A medida surge após resultados eleitorais estaduais e municipais na Virgínia, Nova Jersey e Nova York, onde a acessibilidade econômica foi um ponto central de discussão.
O decreto estabelece que qualquer reembolso devido será processado seguindo as normas e procedimentos do Serviço de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA. Trump havia estabelecido um sistema tarifário abrangente, com uma taxa base de 10% sobre as importações, além de tarifas adicionais que variavam por país.
Essa nova diretriz seguiu um esboço de acordos comerciais anunciado anteriormente, que busca eliminar as tarifas sobre certos alimentos e outros itens importados de países como Argentina, Equador, Guatemala e El Salvador, assim que esses acordos forem finalizados. As autoridades dos EUA almejam firmar outros acordos antes do final do ano.
Nos últimos tempos, Trump tem abordado a questão da acessibilidade econômica, alegando que os aumentos de custos foram causados por políticas implementadas pelo ex-presidente Joe Biden, e não por suas próprias tarifas. No entanto, consumidores permanecem insatisfeitos com os preços elevados dos alimentos, que, segundo economistas, foram parcialmente influenciados pelas tarifas de importação.
Richard Neal, um democrata do Comitê de Meios e Recursos da Câmara dos Deputados, comentou que o governo Trump estava “apagando um incêndio que eles mesmos iniciaram e alegando que era progresso”. Neal adicionou que a guerra comercial de Trump elevou os custos para a população, aumentando a inflação e contraindo a manufatura.
Via Forbes Brasil
