Trump reduz tarifas sobre carne, café e outros alimentos nos EUA para conter inflação

Ex-presidente Trump diminui tarifas sobre alimentos para conter alta de preços e inflação nos EUA.
15/11/2025 às 11:02 | Atualizado há 2 dias
               
Tarifas sobre alimentos
Trump reverte tarifas sobre dezenas de produtos alimentícios nesta sexta-feira (14). (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a redução das tarifas sobre produtos alimentícios como carne, café, tomates e bananas. A medida visa aliviar a pressão da inflação sobre o custo de vida das famílias americanas.

Essa alteração ocorre após a alta dos preços desses itens essenciais, com a carne moída e bifes apresentando aumentos expressivos no último ano. A decisão retroativa é parte de acordos comerciais que incluem países como Argentina e Equador.

Especialistas alertam que a população pode continuar sentindo os efeitos dessas tarifas no próximo ano, enquanto políticos criticam a mudança por tentar corrigir problemas causados pelas próprias políticas anteriores de Trump.
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Em uma reviravolta que chama a atenção para as pressões econômicas sobre os consumidores, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, implementou a reversão das tarifas sobre alimentos, abrangendo diversos produtos essenciais como carne bovina, tomates e bananas. A medida surge em meio a crescentes preocupações com o aumento do custo de vida para as famílias americanas.

As novas isenções tarifárias, com efeito retroativo, representam uma mudança significativa na postura de Trump, que anteriormente minimizava o impacto das tarifas de importação na inflação. Essa decisão ocorre após resultados desfavoráveis para os Republicanos nas eleições estaduais, onde a questão da acessibilidade econômica ganhou destaque.

A ordem executiva seguiu a estrutura de acordos comerciais, que prevê a eliminação das tarifas sobre certos alimentos importados de países como Argentina, Equador, Guatemala e El Salvador, assim que os acordos forem finalizados. O governo norte-americano almeja a assinatura de novos acordos até o final do ano.

A lista de produtos isentos inclui itens básicos no carrinho de compras dos americanos, muitos dos quais tiveram aumentos de preços expressivos em relação ao ano anterior, impactando diretamente o orçamento familiar.

Dados recentes do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) revelaram que a carne moída estava quase 13% mais cara em setembro, enquanto os preços dos bifes subiram aproximadamente 17% em comparação com o ano anterior. Esses aumentos representam os maiores em mais de três anos, desde o pico da inflação durante o governo de Joe Biden.

Além das carnes, outros produtos também sofreram aumentos, com os preços da banana cerca de 7% mais altos e os do tomate 1% mais caros. No geral, o custo dos alimentos consumidos em casa aumentou 2,7% em setembro, exercendo pressão adicional sobre o orçamento dos consumidores.

Anteriormente, Trump havia implementado uma tarifa geral de 10% sobre as importações de todos os países, além de taxas adicionais específicas, alterando o cenário do comércio global. Nas últimas semanas, o ex-presidente concentrou-se na questão da acessibilidade econômica, argumentando que as políticas de seu sucessor, Joe Biden, eram as responsáveis pelos aumentos de preços.

Economistas apontam que a frustração dos consumidores com os altos preços dos alimentos, impulsionados em parte pelas tarifas de importação, pode se intensificar no próximo ano, à medida que as empresas repassam os custos tarifários aos consumidores.

Richard Neal, membro do Comitê de Meios e Recursos da Câmara dos Deputados, criticou a medida, argumentando que o governo Trump estava tentando corrigir um problema criado por suas próprias políticas comerciais.

Neal enfatizou que a guerra comercial de Trump elevou os custos para os cidadãos, contribuindo para o aumento da inflação e a contração do setor industrial.

Em meio a debates e análises, a reversão das tarifas sobre alimentos por Donald Trump busca aliviar o impacto da alta dos preços nos bolsos dos consumidores americanos. A medida, no entanto, gera discussões sobre seus efeitos a longo prazo e as possíveis consequências para o comércio internacional.

Via Money Times

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.