Donald Trump minimizou a possibilidade de demitir Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), mesmo após criticar os custos da reforma da sede do banco central. Após visitar a sede do Fed com Powell, Trump relativizou os estouros no orçamento, afirmando que “acontece em obras”. Além disso, admitiu considerar substitutos para Powell quando seu mandato terminar em maio de 2026.
Trump assegurou que não existe Pressão para Powell renunciar, expressando sua crença de que Powell “fará a coisa certa, talvez um pouco ‘atrasado demais'”, repetindo seu apelido para o chefe do Fed, referindo-se ao corte de juros. Ele mencionou ter “uma, duas ou talvez três pessoas” em mente para o substituir no futuro.
Ao ser questionado se o aumento nos custos da reforma justificaria a demissão de Powell, Trump respondeu que não queria “colocar isso nessa categoria”, acrescentando que demitir o presidente do Fed “seria um movimento muito grande e não acho que seja necessário”. Essa declaração sinaliza uma mudança na postura de Trump em relação a Powell.
Durante a visita à sede do Fed, Donald Trump reiterou que o custo da reforma do edifício aumentou de US$ 2,5 bilhões para US$ 3,1 bilhões. Ele exibiu um papel com os custos da reforma para Jerome Powell, que reagiu com aparente desaprovação ao gesto.
Trump comentou que “é um trabalho muito caro nessa reforma do prédio. Uma pena que já tenha começado”. Ele também mencionou que deseja “taxas de juros mais baixas” e que observará como o Conselho do Fed agirá em relação às taxas de juros.
Em relação a acordos comerciais, Trump elogiou o acordo alcançado com o Japão e adicionou que os EUA estão “indo muito bem com a União Europeia” nas negociações. As declarações de Trump indicam uma postura mais moderada em relação ao Federal Reserve e seu presidente, ao mesmo tempo em que continua a defender suas políticas econômicas e comerciais.
Via InfoMoney
