Tupy convoca AGE para discutir regras de elegibilidade e eleição de conselheiros em meio a críticas

Tupy convoca AGE para debater regras de elegibilidade de conselheiros após críticas à indicação feita pela BNDESPar.
29/12/2025 às 20:41 | Atualizado há 10 horas
               
A Tupy convoca AGE para discutir alterações no Estatuto Social nesta segunda (29). (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

A Tupy marcou uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para tratar de alterações no Estatuto Social, incluindo critérios de elegibilidade para conselheiros e diretores. A proposta do fundo Charles River busca reforçar a governança e limitar influências político-partidárias dentro da empresa.

As mudanças impedem candidaturas de pessoas que tenham atuado em cargos políticos nos últimos cinco anos, exceto servidores concursados, e exigem qualificação compatível. A iniciativa vem após críticas à indicação feita pela BNDESPar, acionista relevante, que sugere instabilidade no comando.

Na AGE, também será avaliada a eleição de novos conselheiros e a manutenção dos atuais membros do Conselho para o biênio 2025-2027. O caso destaca a atenção à governança corporativa e os impactos das indicações políticas nas companhias brasileiras.

A Tupy convocou uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para discutir mudanças no Estatuto Social e eleger membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal. A proposta do Charles River Fundo de Investimento visa incluir critérios formais de elegibilidade para conselheiros e diretores, buscando reforçar a governança e limitar influências político-partidárias.

O Charles River FIA indica que as mudanças exigem qualificação e experiência compatíveis com os cargos e impedem candidaturas de pessoas que tenham exercido cargos políticos ou participado de campanhas eleitorais nos últimos cinco anos, com exceção de servidores públicos concursados. Para o diretor-presidente, os critérios são ainda mais rigorosos.

Essa iniciativa surge após indicações recentes feitas pela BNDES Participações (BNDESPar), acionista com cerca de 30% da companhia, que, segundo o fundo, causaram instabilidade no comando da empresa. A BNDESPar solicitou também a eleição de conselheiros na AGE.

Na ata do conselho, o presidente Jaime Luiz Kalsing lamentou a saída de Marcio Bernardo Spata e criticou a forma como a substituição foi realizada. A BNDESPar indicou José Múcio Monteiro Filho, atual ministro da Defesa, para a vaga.

A candidatura de José Múcio Monteiro Filho está sendo avaliada pelo Comitê de Pessoas, Cultura e Governança para verificar o alinhamento com a política interna e critérios de independência do Novo Mercado. O conselho propondo a manutenção dos atuais conselheiros eleitos para o biênio 2025–2027 também faz parte das decisões da AGE.

Via Money Times

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