Os países da União Europeia programaram para a próxima semana a votação sobre o acordo comercial com o Mercosul, composto por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pode assinar o acordo no Brasil em 20 de dezembro, se for aprovado.
O acordo, negociado por quase 25 anos, enfrenta resistência de alguns membros da UE, como França e Polônia, preocupados com o impacto na agricultura local. Um mecanismo para suspender preferências comerciais foi incluído para minimizar essas preocupações.
Esse momento é decisivo para a estratégia comercial da UE, que busca diversificar suas relações comerciais diante de desafios geopolíticos. Caso o acordo não seja aprovado logo, a chance de sua implementação será comprometida.
Os países da União Europeia estão programados para votar no início da próxima semana sobre a assinatura de um acordo comercial com o Mercosul, que reúne Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. A expectativa é que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, assine o acordo no Brasil em 20 de dezembro, caso haja aprovação.
Esse acordo comercial foi negociado após quase 25 anos, visando criar o maior acordo desse tipo para a UE, mas encontra resistência, principalmente da França e de outros países preocupados com o impacto nas suas produções agrícolas. O apoio vem de nações como Alemanha, Espanha e países nórdicos.
Para ser aprovado, o acordo precisa da maioria qualificada da UE, que inclui pelo menos 15 membros e 65% da população do bloco. No entanto, a Polônia já declarou oposição, e as posições da França e Itália ainda não estão definidas. Um voto contrário de três países mais um outro pode bloquear a aprovação.
A Comissão Europeia incorporou um mecanismo que permite suspender preferências comerciais para produtos como carne bovina e açúcar, tentando apaziguar as preocupações domésticas. Os defensores do acordo destacam sua importância na diversificação comercial da UE, principalmente diante de desafios geopolíticos e restrições comerciais impostas por outras potências.
Diplomatas alertam que, caso não seja assinado em breve, o acordo comercial estará praticamente perdido, motivo pelo qual é considerado momento decisivo para a estratégia comercial europeia.
Via InfoMoney