Gustavo Pimenta, CEO da Vale, expressou otimismo quanto ao potencial da empresa em liderar a produção de minerais cruciais para a transição energética e a revolução tecnológica. Ele ressaltou que a guerra tarifária introduz incertezas nos negócios da mineradora, impactando as cotações das commodities devido a uma possível desaceleração econômica global. A declaração foi feita durante sua participação no fórum da Esfera no Guarujá.
Pimenta enfatizou a crescente relevância dos minerais críticos no cenário mundial. Segundo ele, esses minerais se tornarão tão importantes quanto o petróleo foi no último século. A Vale tem se posicionado estrategicamente para ser um fornecedor chave nessa indústria. O executivo acredita que o Brasil possui um potencial enorme na produção de minérios, detendo quase toda a tabela periódica em seu território.
O Brasil, conforme o CEO, pode se tornar uma das maiores potências no fornecimento de minerais para IA. Isso inclui minério de ferro de alto teor, essencial para auxiliar na descarbonização industrial e no fornecimento de minerais para IA e outras tecnologias avançadas. Ele ainda complementou que o aumento na demanda por esses minerais será impulsionado, sobretudo, pela inteligência artificial.
Essa visão alinha-se com as tendências globais que apontam para um aumento significativo na utilização de minerais específicos para suportar novas tecnologias. A Vale, com sua vasta experiência e recursos, parece estar bem posicionada para capitalizar essa demanda. O foco em minerais de alto teor e a capacidade de contribuir para a descarbonização adicionam um valor estratégico significativo à atuação da empresa.
A estratégia da Vale, segundo Pimenta, está alinhada com as necessidades futuras do mercado global, que exigirá cada vez mais minerais para sustentar o avanço tecnológico. A empresa busca não apenas fornecer esses materiais, mas também colaborar com a descarbonização, demonstrando uma visão de longo prazo e responsabilidade ambiental.
Via InfoMoney