A Vale revisou para baixo sua estimativa de produção de minério de ferro para 2026, passando de 340-360 milhões para 335-345 milhões de toneladas. O ajuste reflete o aumento da oferta global, especialmente da África, e a estabilização da demanda chinesa.
Para 2024, a empresa projeta cerca de 335 milhões de toneladas. O CEO destacou crescimento na Índia e Vietnã, mas analistas preveem queda nos preços em 2025 com mais suprimento, como do projeto Simandou.
A Vale ajustou para baixo sua estimativa de produção de minério de ferro em 2026. A empresa agora prevê entre 335 milhões e 345 milhões de toneladas. Isso fica abaixo da faixa anterior, de 340 milhões a 360 milhões de toneladas.
A companhia brasileira espera entregar cerca de 335 milhões de toneladas ainda em 2024. O movimento reflete menor demanda global e mais oferta da África. Antes líder mundial, a Vale perdeu o posto para a Rio Tinto após o desastre de barragem em 2019, que cortou sua produção.
O CEO Gustavo Pimenta comentou que a produção de aço na China deve se estabilizar em 1 bilhão de toneladas anuais. Ele vê crescimento da demanda na Índia e no Vietnã. Preços do minério estão acima de US$ 100 por tonelada desde agosto, mas analistas preveem queda em 2025 com mais oferta, incluindo do projeto Simandou na Guiné.
Para 2025, o capex cai para US$ 5,4 bilhões a US$ 5,7 bilhões, contra previsão inicial de US$ 6,5 bilhões. Investidores acompanham isso de perto, pois afeta dividendos. Hoje, a Vale realiza evento com acionistas em Londres, discutindo alocação de capital e recompra de ações.
Na divisão de níquel e cobre, separada como Vale Base Metals, há planos de IPO em 12 a 18 meses. A empresa mira 700 mil toneladas de cobre até 2035, quase o dobro dos 370 mil deste ano. Para níquel, estima 175 mil a 200 mil toneladas em 2026.
Via InvestNews