O verão de 2026 no Brasil deve ser marcado pela neutralidade climática do ENOS, sem fenômenos El Niño ou La Niña atuantes, segundo previsões do INMET e INPE. Isso resulta em chuvas irregulares, com excesso no Sul e seca no Sudeste e Nordeste, afetando diversas regiões de forma distinta.
Essa variação nas chuvas traz desafios para a agricultura, elevando o risco de doenças em culturas como trigo e soja no Sul, e reduzindo a disponibilidade hídrica no Sudeste, impactando especialmente as lavouras de soja e milho. Além disso, a baixa reposição de reservatórios pode afetar o custo da energia elétrica e a irrigação.
No Centro-Oeste e Norte, a situação é mais diversa, com Mato Grosso beneficiado por chuvas dentro ou acima da média, enquanto Goiás e partes do Norte enfrentam volumes abaixo do esperado. O monitoramento constante será essencial para garantir o abastecimento hídrico e energético.
O início do verão de 2026 já acende um alerta para o setor agropecuário, o abastecimento hídrico nas cidades e a geração de energia elétrica. O prognóstico do INMET e do INPE aponta para um primeiro trimestre marcado pela neutralidade do ENOS, ou seja, sem El Niño ou La Niña atuantes. Essa condição implica que o clima no Brasil será influenciado por sistemas regionais, beneficiando algumas áreas enquanto traz desafios para o Sudeste.
Na região Sul, as chuvas devem ficar acima da média, o que é positivo para as culturas de verão. Porém, esse cenário pode aumentar o risco de doenças fúngicas em plantações como trigo e soja, devido à umidade e temperaturas elevadas. Já no Sudeste e no Nordeste, a expectativa é de menor volume de chuva, especialmente em Minas Gerais, com redução podendo chegar a 100 mm abaixo do normal.
Essa redução, combinada com temperaturas elevadas, tende a acelerar a evapotranspiração, afetando a disponibilidade de água no solo e especialmente as lavouras de soja e milho. Além disso, o Sudeste pode enfrentar dificuldades na recomposição dos reservatórios das hidrelétricas, impactando o custo da energia e irrigação.
No Centro-Oeste, Mato Grosso deve ter chuvas dentro ou acima da média, favorecendo a soja, enquanto Goiás deve registrar volumes abaixo do normal. A Região Norte terá boa disponibilidade hídrica na maior parte de sua área, exceto em Tocantins e sudeste do Pará.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico prevê recomposição gradual dos reservatórios, mas ressalta que as projeções de chuvas entre dezembro de 2025 e maio de 2026 estão abaixo da média histórica, aumentando a necessidade de monitoramento constante para evitar impactos no abastecimento.
Via Forbes Brasil