A Compra da Verde pela Vinci Compass está em vias de se concretizar, marcando um momento estratégico para ambas as gestoras. O acordo preliminar estabelece que a Vinci assumirá o controle da Verde em um período de cinco anos, mantendo a equipe da Verde com autonomia na gestão durante este período de transição. Fontes próximas à negociação informaram que a operação está estruturada como uma troca de ações.
Os sócios da Verde receberão ações da Vinci, permitindo que a Vinci consolide os resultados da Verde de forma imediata. Luis Stuhlberger, a Lumina Capital Management, que detém 25% da gestora, e os sócios da Vinci, Gilberto Sayão e Alessandro Horta, já alinharam um formato básico e firmaram um acordo. A expectativa é que os documentos finais sejam assinados em breve.
A equipe da Verde já foi informada sobre a negociação, e a Vinci iniciou os procedimentos de due diligence. Luis Stuhlberger e a Lumina, de Daniel Goldberg, permanecerão como sócios da gestora. Apesar da estrutura garantir total autonomia à equipe de Stuhlberger por cinco anos, o gestor manifestou aos sócios da Verde sua intenção de permanecer à frente dos fundos por, no mínimo, este período.
Um dos principais motivos para a formação da joint venture é a complementaridade dos negócios, já que há pouco overlap de produtos e estratégias entre as duas gestoras. Além de manter Stuhlberger na gestão do fundo Verde, ambas as partes vislumbram Stuhlberger auxiliando a Vinci na alocação global da companhia, que possui mais de R$ 300 bilhões sob gestão após a combinação com a Compass.
A Verde possui R$ 17 bilhões sob gestão. A Vinci Compass, por sua vez, está avaliada em US$ 621 milhões na Nasdaq, o que equivale a R$ 3,5 bilhões na cotação atual.
Via Brazil Journal
