Visa e Mastercard estão próximos de formalizar um acordo que visa encerrar uma longa disputa legal com varejistas que dura quase duas décadas. A proposta envolve a redução das taxas de intercâmbio e a flexibilização das regras sobre aceitação de cartões.
As empresas planejam diminuir as taxas em cerca de 10 pontos-base ao longo dos próximos anos, atendendo à demanda dos varejistas por custos menores nas transações. Além disso, o acordo permite que comerciantes possam escolher quais cartões aceitar, dando mais autonomia na gestão dos meios de pagamento.
Essa possível conclusão traz impacto significativo ao setor financeiro e ao comércio, podendo alterar programas de recompensas e estratégias dos varejistas. O mercado aguarda agora o anúncio oficial para entender os detalhes e as consequências dessas mudanças.
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Acordo de Visa e Mastercard pode estar próximo de ser finalizado, visando resolver uma disputa legal de duas décadas com varejistas. As empresas de cartão de crédito propõem mudanças para reduzir as taxas de intercâmbio, o que pode impactar significativamente o setor financeiro e o comércio.
As empresas de cartão de crédito, Visa e Mastercard, estão prestes a implementar alterações significativas nas suas políticas de taxas. A proposta é reduzir as taxas de intercâmbio em uma média de 10 pontos-base ao longo de vários anos. Esta medida é uma resposta direta às pressões dos varejistas, que há anos buscam diminuir os custos associados às transações com cartões.
Além da redução nas taxas, o acordo de Visa e Mastercard flexibilizará as regras que obrigam os comerciantes a aceitar todos os cartões Visa ou Mastercard, caso aceitem qualquer cartão da rede. Essa mudança visa dar mais autonomia aos comerciantes, permitindo que eles escolham quais tipos de cartões aceitar, potencialmente influenciando nas estratégias de aceitação de pagamentos.
O Wall Street Journal divulgou detalhes sobre o possível acordo de Visa e Mastercard. Apesar da divulgação, representantes da Visa e da Mastercard preferiram não se manifestar sobre o assunto até o momento. A falta de um comentário oficial mantém o mercado em suspense, aguardando o anúncio formal do acordo e seus detalhes finais.
Este acordo de Visa e Mastercard representa mais um capítulo em uma longa disputa entre as empresas de cartão de crédito e os varejistas. Acordos anteriores foram propostos na última década, mas não conseguiram resolver a questão de forma definitiva. No ano passado, uma proposta que previa uma economia de cerca de 30 bilhões de dólares em taxas ao longo de cinco anos foi rejeitada por um juiz federal, que considerou que as empresas financeiras poderiam oferecer mais.
As taxas de intercâmbio, que são o foco central desta disputa, somam mais de 100 bilhões de dólares anualmente. Essas taxas são um dos principais fatores que impulsionam os programas de recompensas oferecidos aos consumidores em cartões premium. A redução dessas taxas pode levar a uma reavaliação desses programas, com possíveis impactos para os consumidores.
Alguns varejistas têm defendido o direito de não aceitar cartões de maior valor que possuem taxas de intercâmbio mais elevadas, mesmo que continuem a aceitar os cartões Visa e Mastercard mais básicos. Essa pressão reflete a busca por maior controle sobre os custos de aceitação de pagamentos e a otimização das margens de lucro.
A batalha legal sobre as taxas de uso de cartão de crédito se estende desde 2005, um período anterior à separação da Visa e da Mastercard dos bancos que as possuíam. Desde então, ambas as empresas se tornaram empresas de capital aberto, mas a disputa sobre as taxas de intercâmbio permanece como um ponto crítico nas relações entre as empresas de cartão de crédito e o setor varejista.
Espera-se que o novo acordo de Visa e Mastercard traga mudanças significativas para o mercado de pagamentos. A redução das taxas de intercâmbio e a flexibilização das regras de aceitação de cartões podem alterar a dinâmica entre varejistas, empresas de cartão de crédito e consumidores. Acompanhe as próximas atualizações para entender todos os detalhes e impactos desse possível acordo.
Via InfoMoney
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