Vivo adquire participação em empresa de fibra ótica por R$ 850 milhões

A Vivo compra fatia de empresa de fibra ótica em um negócio de R$ 850 milhões, ampliando sua atuação no setor.
10/07/2025 às 19:42 | Atualizado há 4 horas
Fibra óptica da Vivo
Vivo adquire 50% da Fibrasil por R$ 850 milhões, impulsionando sua atuação em fibra óptica. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

A Fibra óptica da Vivo está se expandindo. A operadora anunciou a compra da fatia de 50% pertencente ao grupo canadense La Caisse na Fibrasil, em uma transação que totaliza R$ 850 milhões. Com essa aquisição, a Vivo assume o controle majoritário da empresa, detendo agora 75% das ações, considerando um bônus de subscrição. Os 25% restantes pertencem à Telefónica Infra S.L, uma subsidiária da Telefónica, que também controla a Vivo.

Ao final de 2024, a Fibrasil já marcava presença em 151 cidades, alcançando 4,6 milhões de domicílios. Segundo a Vivo, a estratégia é continuar crescendo no mercado de fibra óptica, focando sempre em melhorar a experiência do cliente. A conclusão do negócio ainda depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A expansão da fibra óptica é vista como uma prioridade pelas operadoras e como uma grande oportunidade de crescimento pelos analistas do setor. Em um relatório recente, a XP elevou o preço-alvo da Vivo, destacando a importância da estratégia FTTH (Fiber to the Home), que leva a conexão de internet diretamente para a casa do usuário através de cabos de fibra óptica.

No fim de 2024, a Vivo já contava com 29,1 milhões de domicílios conectados com FTTH, representando um aumento de 11,2% em 12 meses, e 7 milhões de assinantes ativos, com um crescimento de 12,7%. No primeiro trimestre de 2025, a operadora acelerou ainda mais a instalação da fibra, com uma expectativa de crescimento de 12,9% na cobertura de domicílios. A meta anterior da Vivo era alcançar 24 milhões de domicílios com fibra até o final de 2024, utilizando a infraestrutura da Fibrasil.

Via Money Times

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