O volume financeiro médio diário negociado no mercado à vista da B3 em 2025 caiu para o menor nível dos últimos cinco anos, alcançando cerca de R$ 18,5 bilhões até dezembro. Esse valor é significativamente inferior aos picos registrados durante a pandemia, quando a média ultrapassava R$ 26 bilhões.
Especialistas apontam que a redução no volume está ligada à maior cautela dos investidores, que preferem manter posições por mais tempo diante do cenário político e da oscilação dos preços das ações. Além disso, a alta na taxa de juros atrai investimentos para a renda fixa, pressionando o mercado acionário.
O número menor de empresas listadas na B3, decorrente de fechamentos de capital e reorganizações, também contribui para a baixa liquidez. Analistas ressaltam que a recuperação do volume dependerá da melhora na estabilidade econômica e da redução das taxas de juros.
O volume financeiro médio diário negociado no mercado à vista da B3 em 2025 está em seu menor nível dos últimos cinco anos, atingindo cerca de R$ 18,5 bilhões até 22 de dezembro, segundo dados da Elos Ayta. Esse número é significativamente inferior à média observada entre 2020 e 2022, quando a liquidez era mais elevada devido a juros baixos e maior disposição ao risco.
Em 2021, ano com pico do ciclo de liquidez na pandemia, o volume médio ultrapassou R$ 28 bilhões, enquanto em 2020 girava em torno de R$ 26 bilhões. Desde então, o mercado tem mostrado uma queda gradual no giro, consequência de diversos fatores.
Especialistas atribuem essa redução a mudanças no comportamento dos investidores, que atualmente preferem manter posições por mais tempo, esperando resultados futuros, principalmente diante da proximidade de ciclos eleitorais. Essa cautela é reforçada pela negociação em preços historicamente baixos e incertezas políticas.
Além disso, a diminuição do número de empresas listadas na B3 também impacta o volume financeiro. Fechamentos de capital e reorganizações societárias têm retirado ações do mercado, reduzindo o espaço para negociações diárias.
Outro aspecto importante é a taxa de juros elevada, que continua a atrair investidores para a renda fixa, considerada mais segura e rentável no cenário atual. Essa preferência reduz o apetite por ativos de maior risco, como ações, pressionando ainda mais o fluxo de negociações na bolsa.
Analistas indicam que sinais de convergência fiscal, queda nos juros e maior previsibilidade econômica são necessários para que o volume de negociações na bolsa volte a aumentar de forma consistente.
Via Money Times