Walmart solicita cortes de preços a fornecedores chineses para amenizar tarifas de Trump

Cortes de preços da Walmart: Gigante pressiona fornecedores chineses para mitigar tarifas de Trump. Entenda o impacto e confira como isso afeta o consumidor!
06/03/2025 às 12:04 | Atualizado há 5 meses
Cortes de preços da Walmart
Fornecedores de utensílios e roupas devem reduzir preços em até 10% por tarifas. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

Em um cenário de crescentes tensões comerciais, a Walmart, gigante do varejo nos EUA, está pressionando seus fornecedores chineses para que absorvam os custos das tarifas impostas pelo governo. Essa medida busca proteger os consumidores americanos de aumentos de preços, mas enfrenta forte resistência por parte das empresas chinesas, que já operam com margens apertadas. A estratégia da Walmart pode remodelar as cadeias de suprimentos globais e impactar diretamente o bolso dos consumidores.

A Walmart está solicitando aos fornecedores chineses Cortes de preços da Walmart significativos, chegando a 10% em alguns casos, para mitigar o impacto das tarifas. Essa pressão, segundo fontes familiarizadas, visa transferir o ônus das tarifas para os fabricantes, que relutam em aceitar tais condições. As negociações ocorrem individualmente, com variações nos Cortes de preços da Walmart dependendo da empresa.

Muitos fornecedores chineses se mostram resistentes aos Cortes de preços da Walmart propostos, alegando que suas margens de lucro já são extremamente baixas devido à política da Walmart de adquirir produtos a preços mínimos. Reduções superiores a 2% poderiam resultar em prejuízos, forçando alguns fabricantes a buscar alternativas, como a compra de componentes no Vietnã. Essa mudança levanta preocupações sobre a manutenção da qualidade dos produtos.

A situação revela as complexidades do comércio global e como as disputas geopolíticas afetam as empresas e os consumidores. Enquanto autoridades minimizam os impactos das tarifas, varejistas como Target e Best Buy alertam para possíveis aumentos de preços. O CEO da Walmart, Doug McMillon, já observou que alguns consumidores estão comprando menos produtos devido à falta de recursos financeiros.

A Walmart afirma que continua trabalhando com seus fornecedores para manter os preços baixos para os clientes e incentiva todas as partes a buscarem soluções que protejam os consumidores e impulsionem o crescimento econômico dos EUA. Historicamente, a varejista tem exercido forte poder de barganha sobre seus fornecedores, mas a magnitude dos Cortes de preços da Walmart solicitados atualmente é incomum.

Diante da ameaça de novas tarifas, outros grandes varejistas americanos podem seguir a estratégia da Walmart. O CEO da Target, Brian Cornell, declarou que sua empresa está em negociações com fornecedores para definir os próximos passos. Vale ressaltar que a Walmart tem buscado diversificar sua cadeia de suprimentos, com cerca de dois terços de seus produtos sendo adquiridos nos EUA.

Via InfoMoney