YouTube remove canais infantis e influencer protesta em SP

Entenda a polêmica sobre a remoção de canais infantis e o protesto na sede do Google em São Paulo.
29/08/2025 às 16:21 | Atualizado há 2 semanas
Adultização na internet
Bel para Meninas fala sobre mal-entendidos em seus vídeos da infância. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)

A retirada do canal ‘Bel para Meninas’ do YouTube gerou um intenso debate sobre a segurança infantil na internet. A criadora Bel Peres organizou um protesto na sede do Google em São Paulo, questionando as alegações de violação das políticas da plataforma. Esse episódio levanta preocupações sobre a criança na internet e a propensão à adultização dos conteúdos.

O canal de Bel foi citado em um vídeo polêmico do influenciador Felca, que denunciava a exploração infantil online. Após a repercussão, muitos canais infantis foram excluídos, aumentando a discussão sobre as diretrizes do YouTube. A plataforma afirma estar atenta a conteúdos inapropriados, mas os criadores afetados se sentem perseguidos e desamparados.

A discussão sobre a adultização na internet ganhou força, com propostas de proteção a crianças e adolescentes sendo debatidas no Senado. A situação revela a complexidade da moderação de conteúdo online e a necessidade de um ambiente digital seguro. Pais e educadores têm um papel fundamental na proteção das crianças diante desse cenário.
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A recente remoção do canal “Bel para Meninas” do YouTube desencadeou uma onda de discussões sobre Adultização na internet e segurança infantil. A criadora de conteúdo, Bel Peres, de 18 anos, respondeu à exclusão de seu canal, ocorrida em 20 de agosto sob a alegação de violação das políticas de segurança infantil do YouTube, organizando um protesto na sede do Google em São Paulo.

Bel Peres contesta a decisão do YouTube, afirmando que seus vídeos foram manipulados ou descontextualizados. O canal “Bel para Meninas” ganhou notoriedade após ser citado em um vídeo do influenciador Felca, que abordava a exploração infantil na internet, levantando questões sobre a busca por engajamento que extrapolaria os limites aceitáveis.

Após a repercussão do vídeo de Felca, o YouTube removeu diversos canais infantis, incluindo o de Bel Peres, João Caetano, Taspio, e Paty e Dedé. Estima-se que entre 15 e 18 mil canais que supostamente violavam as diretrizes infantis da plataforma tenham sido removidos, embora o YouTube não tenha confirmado esse número.

O YouTube declarou que conteúdos que visam menores de idade com temas de natureza sexual ou que promovam violência não são permitidos na plataforma. A empresa afirma remover tais conteúdos assim que são identificados e que medidas são tomadas em diversos canais para restringir ou remover conteúdo que viole as políticas de segurança infantil.

Os criadores de conteúdo afetados pelas remoções alegam serem vítimas de “perseguição” por parte da plataforma e do público. O debate sobre Adultização na internet ganhou espaço na esfera política, impulsionando o avanço do PL 2628, que visa proteger crianças e adolescentes na internet, aprovado pelo Senado.

A discussão sobre a Adultização na internet e a exploração de menores continua a ganhar destaque, com criadores de conteúdo e plataformas buscando equilibrar a liberdade de expressão com a proteção da infância. A situação de Bel Peres e a resposta do YouTube trazem à tona a complexidade de moderar conteúdo online e proteger crianças e adolescentes de possíveis abusos.

A Adultização na internet não se restringe apenas à produção de conteúdo, mas também à forma como as crianças consomem esse conteúdo e como são influenciadas por ele. É crucial que pais, educadores e a sociedade como um todo estejam atentos a essas questões, buscando proteger as crianças e adolescentes dos riscos da Adultização na internet e promovendo um ambiente online seguro e saudável.

Via TecMundo

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.