A uruguaia Zapia, empresa por trás de um assistente virtual para WhatsApp, integrou a IA generativa DeepSeek em sua plataforma. A expectativa era otimizar a experiência do usuário com respostas mais precisas e personalizadas. Após um mês, os resultados e aprendizados dessa integração se mostram interessantes.
A IA generativa DeepSeek teve um impacto inicial positivo. Na primeira semana, representou 13% do uso total entre os modelos de IA da Zapia. Campanhas de lançamento em redes sociais e notificações push tiveram três vezes mais engajamento. Houve também um aumento nos downloads do aplicativo.
Contudo, o interesse pela IA generativa DeepSeek diminuiu com o tempo. Os usuários retornaram aos modelos de IA já conhecidos. Atualmente, a IA chinesa representa cerca de 6% do uso, com tendência de queda.
Apesar da redução no uso, a Zapia acredita que a IA generativa DeepSeek ainda pode aprimorar a busca de informações e pesquisas. A rápida adoção da IA chinesa se deve à sua popularidade e ao interesse dos usuários. Entretanto, havia preocupações com a segurança da tecnologia.
Relatos de censura nas respostas da IA generativa DeepSeek geraram insegurança. Juan Pablo Pereira, CEO da Brainlogic (desenvolvedora da Zapia), explicou a estratégia. A Zapia viu a oportunidade de oferecer uma IA avançada sem riscos. Para isso, integrou uma versão open source da IA generativa DeepSeek em servidores nos EUA. Assim, busca atender a demanda dos usuários por inovação com mais segurança.
A Zapia planeja continuar monitorando o desempenho da IA generativa DeepSeek. A empresa avaliará os dados de uso para entender melhor o comportamento do usuário. O objetivo é aprimorar a experiência e oferecer o melhor serviço possível. A integração da IA generativa DeepSeek demonstra a busca constante da Zapia por melhorias.
Via Startups