As Reuniões do Copom e do FED ganham destaque no mercado financeiro nesta semana. Espera-se que a Selic no Brasil permaneça estável em 15% ao ano, refletindo as projeções inflacionárias. O mercado aguarda com expectativa como essas decisões afetarão as economias brasileira e americana.
No Brasil, a taxa Selic deve ser mantida devido a projeções de inflação ainda acima do teto da meta. Com uma probabilidade de 95% de manutenção da Selic, investidores observam as mudanças de cenário econômico. A estabilidade é vista como crucial para conter a inflação e promover saúde econômica.
Nos EUA, o FED poderá iniciar cortes de juros após um período de estabilidade. A inflação, embora alta, está sendo monitorada de perto. Dados recentes sobre o emprego indicam uma desaceleração maior do que o esperado, complicando as decisões da autoridade monetária.
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As Reuniões do Copom e do FED são o centro das atenções dos investidores nesta semana, com expectativas de manutenção da Selic no Brasil e possíveis cortes de juros nos EUA. A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) e do Federal Reserve (FED) são aguardadas com grande expectativa pelo mercado financeiro. O cenário econômico global e as projeções para a inflação são fatores determinantes nessas decisões.
No Brasil, a expectativa é que a taxa Selic permaneça estável em 15% ao ano, pelo menos até o final de 2025. Apesar das reduções na inflação esperada para os próximos anos, as projeções ainda se mantêm acima do teto da meta estabelecida, limitando o espaço para possíveis cortes na taxa de juros.
As opções de Copom negociadas na B3 indicam uma probabilidade de 95% de manutenção da Selic, refletindo o consenso do mercado sobre a política monetária a ser adotada no país. A manutenção da taxa Selic é uma estratégia para conter a inflação e garantir a estabilidade econômica.
Nos Estados Unidos, a expectativa é que o FED retome o processo de corte de juros, interrompido em dezembro de 2024. A maior parte das estimativas aponta para uma redução de 0,25 ponto percentual nos Fed Funds, a taxa de juros referencial americana, atualmente no intervalo entre 4,25% e 4,50% ao ano.
Apesar da inflação americana ainda estar acima da meta, a desaceleração do emprego tem sido mais rápida do que o esperado. Essa dualidade no cenário econômico americano torna o trabalho do FED mais complexo, pois precisa equilibrar o controle da inflação com a manutenção do menor nível de desemprego possível.
O Consumer Price Index (CPI), que mede a inflação no varejo nos EUA, indicou uma alta de 3,1% em 12 meses em agosto, o mesmo percentual de julho e em linha com as expectativas. Já o relatório do Bureau of Labor Statistics (BLS) apontou a criação de 22 mil vagas de emprego não-agrícola em agosto, um número inferior ao esperado.
Os investidores já esperavam uma revisão para baixo nos números do emprego, mas a revisão foi 50% maior do que a de 2024 e a mais intensa desde 2002. Esses números reforçam a percepção de que o mercado de trabalho está enfraquecendo mais rapidamente do que o previsto, o que pode influenciar nas decisões de Jerome Powell, presidente do FED.
Os investidores se mantêm atentos às notícias corporativas e às expectativas para os juros no Brasil e nos Estados Unidos, em um dia de poucos indicadores relevantes. O Relatório Focus e o Índice IBC-Br (Jul) são os indicadores brasileiros a serem monitorados, enquanto não há indicadores relevantes nos Estados Unidos.
A atenção do mercado financeiro está voltada para as decisões do Copom e do FED, que terão impacto nas economias brasileira e americana. As Reuniões do Copom e do FED definirão os rumos da política monetária e influenciarão as decisões de investimento nos próximos meses. A expectativa é de que as decisões reflitam a busca por equilíbrio entre o controle da inflação e o estímulo ao crescimento econômico.
Via Forbes Brasil
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