A Autoridade do Canal do Panamá emitiu um comunicado desmentindo informações divulgadas pelo Departamento de Estado americano. O comunicado afirma que não houve ajustes nas Tarifas Canal Panamá para embarcações do governo dos EUA, contrariando declarações anteriores. A ACP declarou que não realizou nenhum ajuste nas tarifas de trânsito.
O Departamento de Estado americano havia anunciado nas redes sociais que o Panamá havia concordado em isentar navios americanos de pedágios, apresentando isso como uma economia de milhões de dólares anuais para os EUA. Essa declaração surgiu após pressões do ex-presidente Donald Trump. Trump havia ameaçado medidas drásticas contra o Panamá, incluindo o uso da força, alegando preços abusivos e influência chinesa no canal.
A ACP se disse aberta a um diálogo com as autoridades americanas sobre o trânsito de navios de guerra dos EUA. O anúncio do Departamento de Estado americano se seguiu a conversas entre o Secretário de Estado americano, Marco Rubio, e o presidente panamenho, José Raúl Mulino. Rubio transmitiu a demanda de Trump por mudanças imediatas para lidar com a influência da China no canal.
Trump e Rubio citaram a operação de dois portos em cada extremidade do canal por uma empresa de Hong Kong como ameaça à segurança e violação de um tratado que garante a neutralidade do canal. O Panamá negou veementemente as alegações de influência chinesa e anunciou auditorias nas empresas que operam na hidrovia. Após a visita de Rubio, Mulino anunciou a não renovação do acordo da Rota da Seda, financiado pela China. A controvérsia envolvendo as Tarifas Canal Panamá e a influência chinesa continua gerando tensões entre os dois países. A situação permanece em desenvolvimento. A divergência sobre as Tarifas Canal Panamá destaca a complexa relação entre os EUA e o Panamá. A ACP enfatizou sua posição de não ter alterado as Tarifas Canal Panamá e sua disposição para dialogar com os EUA. A questão da influência chinesa no Canal do Panamá também está sob escrutínio. As declarações conflitantes sobre as Tarifas Canal Panamá evidenciam a necessidade de clareza e transparência nas negociações entre os dois países. A situação gera incertezas sobre o futuro das relações entre os EUA e o Panamá, em especial no que se refere ao Canal.
Via Folha Vitória