O **governo federal** anunciou um investimento de R$ 3 bilhões para impulsionar a **inovação no Brasil**, com foco na criação e expansão de Centros de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PD&I). A iniciativa, liderada pelo BNDES e pela Finep, busca fortalecer a infraestrutura de pesquisa e desenvolvimento em todo o território nacional, visando um avanço tecnológico significativo.
O lançamento oficial ocorreu em Campinas, São Paulo, com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin, que destacou a importância da iniciativa para a neoindustrialização do país. Os recursos serão distribuídos por meio de diferentes modalidades de apoio financeiro, como subvenções, empréstimos e aportes não reembolsáveis, incentivando a colaboração entre empresas e instituições de pesquisa.
Para serem contempladas, as empresas devem alinhar suas propostas às missões da Nova Indústria Brasil (NIB), que prioriza áreas como infraestrutura, agroindústria, saúde, transformação digital, bioeconomia, transição energética e tecnologia de defesa. Os projetos devem apresentar demanda mínima de crédito de R$ 20 milhões, valor reduzido para R$ 10 milhões nas regiões Norte e Nordeste.
Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, ressaltou o papel crucial dos centros de PD&I na aceleração do lançamento de novos produtos e serviços. Celso Pansera, presidente da Finep, complementou que esses centros são essenciais para atrair e manter empregos qualificados, elevando a renda e a complexidade econômica.
Apesar dos esforços, o Brasil ocupa a 50ª posição no Índice Global de Inovação (IGI). A iniciativa de destinar R$ 3 bilhões demonstra o compromisso do governo em promover o desenvolvimento tecnológico e a competitividade industrial no país, buscando melhorar sua posição no cenário global de inovação. A colaboração entre setor público, empresas e instituições de pesquisa será fundamental para o sucesso dessa empreitada.
Essa injeção de capital visa não só fomentar a pesquisa e o desenvolvimento, mas também criar um ambiente propício para que o país avance em sua capacidade de inovação no Brasil, contribuindo para o crescimento econômico sustentável e a geração de empregos de qualidade.
A meta é que, com esse investimento, o país consiga transformar sua base científica sólida e seus profissionais qualificados em inovações empresariais concretas, retendo talentos e aumentando a competitividade da economia brasileira.
